Conecte-se conosco

Automobilística

Adicionar Kit Gás no veículo pode reduzir os custos com IPVA?

Conversão de automóveis para o Gás Natural Veicular (GNV) tem se tornando um processo cada vez mais comum no país.

Publicado

em

Em meio a um cenário de altos preços do etanol e da gasolina, o Gás Natural Veicular (GNV) tem sido uma solução cada vez mais buscada pelos brasileiros. O automóvel pode passar a rodar com esse tipo de combustível após uma conversão usando o chamado Kit Gás.

Veja também: Atenção: coisas perigosas que todo mundo faz no WhatsApp e não sabe

Além de gastar menos com combustível, o proprietário ainda pode conseguir uma redução no IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores). Essa possibilidade varia conforme o estado em que o veículo foi emplacado, já que o tributo é de competência estadual.

No Rio de Janeiro, por exemplo, o dono do carro que faz a conversão com o Kit Gás começa a pagar uma alíquota de 1,5% de IPVA. A cobrança para os demais fluminenses é de 4% sobre o valor médio do veículo.

Antes de optar pela mudança, é necessário passar por uma vistoria feita pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

Efeitos da conversão para GNV

Embora de fato a mudança para o GNV traga bastante vantagens para o bolso, já que o produto pode custar até metade do preço do etanol e da gasolina, nem tudo são flores. Antes de optar pela conversão, o proprietário precisa conhecer e analisar algumas particularidades.

Leia mais: 13 carros isentos de IPVA mais procurados no 3º trimestre

Por conta do aumento da demanda, os preços do gás natural têm apresentado altas consecutivas. O Kit de 60 litros, da 5ª geração, já é vendido cerca de R$ 1 mil acima do seu preço habitual. Sendo assim, o primeiro passo é ter certeza de que você pode custear a conversão sem entrar em uma dívida.

Outra questão é o desempenho do carro, que pode cair um pouco após a instalação. Em geral, automóveis flex ou a etanol não sofrem tanto impacto.

Também é importante verificar a taxa mínima de compressão do motor do carro com antecedência. A recomendação é que ela seja de, no mínimo, 13:1.

Jornalista graduada pela Universidade Federal de Goiás (UFG), integra o time VS3 Digital desde 2016. Apaixonada por redação jornalística, também atuou em projetos audiovisuais durante seu intercâmbio no Instituto Politécnico do Porto (IPP).

Publicidade
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.

MAIS ACESSADAS