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Economia

Criação de vagas de emprego nos EUA deve ter desacelerado em agosto com fim da assistência financeira do governo

Dados de relatório divulgado nesta sexta-feira podem pressionar a Casa Branca quanto às negociações de novo pacote fiscal, além de serem utilizados como munição por candidatos na eleição presidencial.

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A criação de vagas de trabalho nos Estados Unidos teve uma provável desaceleração em agosto. Isso acontece após a assistência financeira oferecida pelo governo chegar ao fim, o que acaba ameaçando a recuperação da economia da crise provocada pela pandemia da Covid-19.

Será divulgado nesta sexta-feira, 04, o relatório de emprego do Departamento do Trabalho que deve confirmar a desaceleração, no momento em que empresas anunciam demissões ou licenças. Desta forma, a informação pode ampliar a pressão sobre a Casa Branca e o Congresso para retomarem as negociações de outro pacote fiscal.

Além disso, os dados do relatório possivelmente serão utilizados como munição política tanto para democratas quanto para republicanos a apenas dois meses da eleição presidencial.

Os programas de apoio a empresas para o pagamento de salários já venceram ou estão prestes a acabar. Um suplemento semanal de 600 dólares ao desempregado deixou de ser pago em julho.

Segundo o professor de finanças e economia da Loyola Marymount University, Sung Won Sohn, a pandemia realmente devastou a estrutura econômica e social do país. “O fim do estímulo fiscal não ajudou nessa situação”, ressaltou.

De acordo com uma pesquisa da Reuters, a economia norte-americana deve ter aberto 1,4 milhão de vagas fora do setor agrícola no mês de agosto, com parte dos ganhos esperados resultantes das contratações para o Censo de 2020.

Já no mês anterior, foram criadas 1,763 milhão de vagas de emprego nos EUA, após pico de 4,791 milhões em junho.

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