Economia
Economia mundial atinge US$ 100 tri em 2022, mas com risco de recessão
Desafio de BCs mundiais será controlar inflação, mas sem provocar novo ciclo recessivo
Mais relevante que a conquista da marca de US$ 100 trilhões do PIB mundial (pela primeira vez, em 2022) é a previsão de que os bancos centrais poderão enfrentar muitas dificuldades para controlar a inflação, nos próximos anos, o abrindo a possibilidade de um novo ciclo recessivo global.
Sólida recuperação – O alerta foi lançado pela tabela da Liga Econômica Mundial – desenvolvida pelo Centro de Economia e Pesquisa Empresarial (CEBR, na sigla em inglês) – para quem esse retrocesso só será impedido, mediante uma ‘sólida’ recuperação da economia, nos próximos anos.
Mais dois anos – Entre os destaques do trabalho, a previsão de que, somente em 2030 e não em 2028, como se previa, a princípio, é que a China conseguirá superar os Estados Unidos como a maior economia mundial.
Índia retoma 6º lugar – No tabuleiro das maiores economias, a previsão é de que, em 2023, a Índia deve recuperar a posição de sexta maior economia, superando França e Inglaterra, ao passo que a Alemanha poderá superar o Japão, mas somente em 2033. Já a Rússia deve chegar à décima posição em 2036, com a Indonésia garantindo a nona colocação, em 2034.
Crescimento tímido – Para o Brasil, o CEBR projeta um crescimento ‘tímido’ nos próximos 15 anos, quando, somente em 2036, o país sairá da atual 11ª posição para a 9ª colocação entre as maiores economias mundiais.
Cenário difícil – De acordo com a consultoria britânica, o PIB nacional deverá avançar 5% este ano e não mais do que 0,98%, no próximo, ante um cenário de instabilidade política (eleições iminentes), inflação alta (desajuste fiscal) e recessão técnica (dois trimestres negativos seguidos), desde o terceiro trimestre do ano (3T21). Ao mesmo tempo, o estudo aponta que o avanço da vacinação e a retomada do ciclo das commodities podem contribuir para alavancar a economia brasileira.
Recuperação lenta – Por fim, o CEBR destaca a ‘lenta recuperação’ do processo de redução da dívida pública, que chegou a bater 98.99% do PIB em 2020, no auge da pandemia, para em torno de 90,6% do PIB, no final deste ano, mas que deve voltar a subir para 92% do PIB, no médio prazo.

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