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Tecnologia

Investimento em tecnologia e expansão de portfólio garantem ‘volta por cima’ da Ambev

Maior holding de alimentos e bebidas do país começa a recuperar terreno perdido durante a pandemia

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Crédito: investnews

Depois ‘do fundo do poço’, a ‘volta por cima’. Assim pode ser descrito o processo de recuperação da Ambev nos últimos anos, período no qual a holding nacional do setor de alimentos e bebidas investiu maciçamente em tecnologia e na ampliação de seu portfólio, tendo em vista reconquistar fatias perdidas do mercado.

‘Capítulo de reconstrução’ – “Fizemos apostas grandes em inovação, e isso lançou as bases para esse novo capítulo da história da companhia. Eu diria que 2021 é o primeiro ano deste capítulo de reconstrução do nosso negócio”, avalia o diretor financeiro da empresa, Lucas Lira.

Canal de suporte – Entre as estratégias vencedoras da Ambev, destaque para o uso de sua plataforma como canal de suporte para que empresas associadas à holding adquirissem melhores condições de alavancagem das vendas, com base no perfil específico de cada estabelecimento.

Zé Delivery – Outra ferramenta importante que contribuiu para a retomada dos níveis históricos das vendas da holding é o aplicativo Zé Delivery, pelo qual foi possível garantir mais 3,8 pontos percentuais de sua participação no setor, em plena pandemia.

Pedidos quadruplicam – Somente no segundo trimestre de 2020 (2T20), o aplicativo respondeu por 5,5 milhões de pedidos, volume quase quatro vezes maior ao total de solicitações de 2019. Já no quarto trimestre de 2021, foram contabilizados 15 milhões de pedidos.

Momento turbulento – Mesmo se distanciando de seu pior resultado operacional, em 2016, a Ambev ainda luta para reconquistar suas margens de lucros históricas, em meio a um momento macroeconômico turbulento e turbinado pelo processo eleitoral no país.

Ebitda de R$ 23 bi – Pelo último resultado divulgado, a Ambev encerrou o ano passado com um Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) superior a R$ 23 bilhões, superando, portanto, os R$ 22 bilhões registrados em 2015.

Crescimento de receita – Contrariando os prognósticos mais pessimistas, a holding conseguiu manter o pique das vendas, durante a pandemia, que acabou beneficiando o consumo a domicílio. “O crescimento de receita no País superou o da indústria por cinco trimestres consecutivos, e a participação no mercado no acumulado do ano (2021) é 3,8 pontos porcentuais mais alta do que a de 2019”, apontam os analistas Thiago Duarte e Henrique Brustolin, no relatório de dezembro do BTG Pactual.

Ampliação ‘chave’ – A ampliação do portfólio – que priorizou o segmento premium e o core plus, situado entre o tradicional e o premium – foi a ‘chave’ para a recuperação da empresa, avaliam os analistas Gustavo Troyano, do Itaú BBA, para quem “hoje a briga entre as companhias do setor é um “jogo de portfólio”, tendo em vista oferecer os ‘produtos certos’, ajuda a empresa a ganhar participação de mercado.

Diversificação de sucesso – Com a diversificação promovida pela holding, hoje 20% de seu faturamento provêm de bebidas lançadas há menos de três anos, a exemplo do grande sucesso de vendas da Brahma Duplo Malte.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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