Microchip instalado em humanos são alvo de atenção: será que há riscos?

Um rapaz holandês, de 37 anos, está sendo utilizado para estudos tecnológicos, através de uma implementação de um microchip em sua mão, capaz de realizar pagamentos, apenas, usando movimentos do corpo.

A inovação foi implementada em 2019, sendo acionada no ato de atrito com as máquinas de cartões.

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A empresa Walletmor tomou a frente da comercialização dos chips, sendo a pioneira no mercado, já obtendo diversos interessados ao produto. Além disso, o fundador da empresa afirmou que o microchip pode ser usado em diversos lugares e ocasiões.

O tamanho do chip é equivalente a quase um grão de arroz, sendo composto por uma antena e produzido sob material natural, semelhante à um plástico.

Para os fornecedores, esse recurso é bastante seguro e facilitador, não havendo necessidade de carregamento ou outra fonte de alimentação. As vendas já alcançaram cerca de 500 clientes, os quais vão experimentar a comunicação por contato próximo ou o sistema de pagamentos sem precisar do uso de smartphones.

Para adquirir o chip, é necessário receber uma anestesia local. Porém, de acordo com estudos produzidos em 2021, o usuário “microchipado” pode correr sérios riscos referentes a invasão de privacidade, sugando e disponibilizando, suas informações pessoais.

Para o holandês, não há preocupação alguma quanto a esses riscos, uma vez que, para ele, a implementação é comparada a instalação de chips em animais, os quais usam-no para disponibilizar a seus donos, dados de seu paradeiro.

Por fim, de acordo com a professora de política, ética e governança da Reading University, é preciso tomar cuidado ao realizar o procedimento. Para ela, o uso dos chips pode se tornar mais a frente, uma ação equivalente a manipulação, controle e opressão ao usuário cadastrado.