Nova York e Petrobras pesam e Ibovespa tem queda

Após abrirem em alta, as Bolsas de Nova York mudaram de lado e o Ibovespa, que estava sem tendência definida, migrou para o terreno negativo. A queda das ações da Petrobras também contribui para o movimento. Às 13h30, o Ibovespa registrava declínio de 0,40%, aos 100.881 pontos. O giro financeiro era de R$ 7,625 bilhões.

A mudança de direção em Wall Street aconteceu após a divulgação de dados de pedidos de seguro-desemprego. Na semana passada foram registrados 884 mil solicitações, acima do esperado.

Aqui, as Petrobras voltou a ser alvo da Lava-Jato, o que pressiona as ações da companhia. Além disso, a alta dos estoques de petróleo nos EUA também pesou. Os estoques de petróleo subiram em 2,033 milhões de barris na semana encerrada em 4 de setembro. Petrobras PN caia 1,58%, a R$ 22,37.

Já as vendas no varejo cresceram 5,2 em julho na comparação com junho. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou que o Índice Geral de Preços-Mercado IGP-M apresentou alta de 4,41% na primeira prévia de setembro, ante avanço de 1,46% no mesmo período de agosto. Com esse resultado, a taxa acumulada em 12 meses subiu de 11,61% para 18,01

O Banco Central Europeu (BCE) informou que manterá a taxa de refinanciamento em 0% ao ano, a taxa de depósitos em -0,5% e o programa de compras  de títulos em 1,35 trilhão de euros. A presidente do BCE, Christine Lagarde, informou que a inflação deve ficar abaixo da meta por anos. Para o PIB, a expectativa é de queda de 8% ante 8,7% esperada em julho. O crescimento em 2021 deve ser mais lento, de 5%, ante 5,2% da projeção anterior. A autoridade monetária também sinalizou a extensão do programa de estímulo até 2021.

Em Nova York, o índice Dow Jones perdia 0,64%, aos 27.762 pontos e o Nasdaq caia 0,43%, aos 11.097 pontos.