Fraudes em operações de empréstimos foram descobertas: confira!

Durante a pandemia da Covid-19, uma coisa tornou-se corriqueira, que foram os empréstimos, especialmente, na modalidade de consignado, obtendo um aumento significativo.

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No entanto, do total de 26.700 registros contra bancos e financeiras, 6.798 referem-se à oferta ou prestação de informações acerca de crédito consignado, no entanto, de forma extremamente inadequada.

Em vista disso, de acordo com o Banco Central, no que tange o ranking de crédito, ocorreu um aumento de 56% nos registros, e, de 9.010 em 2019 para 14.049 no ano seguinte.

De fato, no ano de 2020, o empréstimo consignado foi responsável por cerca de 16,6% do total de 84.825 reclamações. Outro fato é que muitos empresários estão relatando que os clientes afirmam que vêm sendo exigida uma entrega de um certificado digital que conste sua senha à financeira no intuito de, então, efetivamente liberar o crédito.

Todavia, de acordo com o presidente-executivo da Associação das Autoridades de Registro do Brasil – AARB, Edmar Araújo, esse procedimento, é ilegal uma vez que não é permitido a exigência da entrega do certificado digital e a sua respectiva senha como condição para a obtenção de empréstimos financeiros.

Nesse sentido, Araújo faz o alerta de que “Tal prática é extremamente lesiva, haja vista que o certificado digital no padrão da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP Brasil) é um documento que produz assinatura eletrônica com o mesmo valor probante daquelas em papel e reconhecidas em cartório – e, por esse motivo, o certificado digital é de uso pessoal e intransferível”.

Ou seja, ao ir solicitar um empréstimo, não é necessário mandar verificador digital com sua senha.