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A criptomoeada brasileira: 9 empresas auxiliam o banco central no desenvolvimento

Banco Central escolheu nove projetos que irão auxiliar no processo de desenvolvimento do Real Digital. Confira a matéria para saber mais!

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criptomoedas

Nas últimas décadas, o avanço da internet e da tecnologia da informação facilitaram diversos processos que, até então, não eram tão simples. Nesse sentido, após a crise financeira que ocorreu em 2008, depois de perder uma grande fortuna devido a um sistema financeiro — teoricamente viciado — Satoshi Nakamoto criou a criptomoeda mais conhecida atualmente, o Bitcoin.

A partir de então, criptomoedas tornaram-se mais comuns, porém, é importante salientar que esse dinheiro virtual não faz parte da vida de todas as pessoas até esse determinado momento.

Nessa perspectiva, o Banco Central anunciou, no dia 3 de março, a escolha de nove projetos que irão auxiliar no processo de desenvolvimento do Real Digital, uma proposta que visa desenvolver uma criptomoeda exclusivamente brasileira. Primordialmente, essas tratativas foram apresentadas pelo Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas (LIFT), autoridade financeira do país.

Com o objetivo de trazer inovação para a sociedade brasileira, o LIFT congrega diversos participantes do mercado que interessem-se em produzir/executar um produto tangível. Nesse sentido, a atual edição reuniu mais de 47 ideias que possibilitaram, até então, a implementação do Real Digital no Brasil, contando com o auxílio de países como a Alemanha, Estados Unidos, Israel, México, Portugal, Reino Unido e Suécia.

Por conseguinte, das nove ideias que o Banco Central escolheu, em princípio, a proposta da Aave (empresa especializada em desenvolvimento de protocolos DeFi) destacou-se tendo em vista que essa organização ser nova na escolha do LIFT, que geralmente escolhe bancos como Santander e Itaú que estão presentes, majoritariamente, na maioria das edições.

Não obstante, as 9 propostas aprovadas pelo Banco Central consistem em: Aave: reúne recursos de vários poupadores (formando um pool de liquidez) com foco em oferecer empréstimo e garantir a aderência dessas operações às normas do sistema financeiro, empregando ferramentas de DeFi; Banco Santander Brasil: trata de DvP (pagamento antes do recebimento do ativo) e da conversão para o formato digital (tokenização) do direito de propriedade de veículos e imóveis; Febraban: trata de DvP de ativos financeiros; Giesecke e Devrient: trata de pagamentos dual offline; Itaú Unibanco: trata de pagamentos internacionais, empregando método de PvP (pagamento ocorre junto do recebimento do ativo) em uma aplicação com a Colômbia; Mercado Bitcoin: trata de DvP de ativos digitais, com foco em criptoativos; ecban em conjunto com Capitual: apresenta solução de logística para e-commerce baseada em técnicas de IoT; VERT (associada à Digital Assets e à Oliver Wyman): trata de financiamento rural baseado em um ativo tokenizado programável com valor atrelado ao do Real (stablecoin do Real); Visa do Brasil (associada à Consensy e à Microsoft): trata de financiamento de pequenas e médias empresas com base em uma solução de DeFi.

A posteriori, depois das propostas escolhidas, o BC iniciará o acompanhamento dos testes a partir do dia 28 de março. Segundo o cronograma oficial esses resultados serão divulgados em julho deste ano.

Geógrafo e pseudo escritor (ou contrário), tenho 23 anos, gaúcho, amante da sétima arte e tudo que envolva a comunicação

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