Conecte-se conosco

Saúde

A cura da AIDS está próxima? Saiba mais sobre as descobertas e inovações que podem mudar tudo!

Paciente com HIV foi considerado curado. Saiba mais sobre o procedimento considerado de alto risco, mas que trouxe resultados positivos.

Publicado

em

Yduqs (YDUQ3) obtém autorização para abrir 150 vagas de Medicina no Norte e Nordeste

Procedimento de alto risco leva à cura do HIV, será que podemos estar chegando ao fim da AIDS? Entenda mais sobre esse assunto.

A infecção pelo vírus HIV se dá por meio do contato com o sangue, sêmen, secreções vaginais, além de outras formas de transmissão e é considerada uma infecção viral vitalícia.

O HIV, Vírus da Imunodeficiência Humana, ataca o sistema imunológico da pessoa infectada, abrindo a possibilidade para que outras doenças oportunistas se aproveitem disso.

Na Alemanha, um paciente foi declarado curado do HIV e em 2018 deixou o tratamento que mantém o vírus em níveis baixos e, após um acompanhamento de dez anos, não há evidências de que o vírus possa ser reativado, assim, permanece livre do HIV desde então.

Mas como isso aconteceu?

O homem, de 53 anos, foi submetido a uma operação de transplante de medula óssea para tratamento de leucemia. O transplante de medula óssea se dá por meio da troca de células do sistema imunológico de pessoas saudáveis. Esses doadores não tinham HIV.

Antes dele, já foram relatados alguns outros casos em que o transplante de medula óssea resultou na cura da infecção pelo HIV-1 em outras partes do mundo.

O procedimento de transplante de medula óssea é considerado de alto risco e realizado para tratamento da leucemia com grande sucesso há muitos anos. Incluir células não reativas ao HIV-1 é mais uma novidade que vem dando certo aos poucos.

É como substituir todo o sistema imunológico do paciente submetido ao transplante por um resistente ao vírus HIV.

Esses casos ainda são pontuais, devido ao alto risco e às várias especificidades exigidas tanto do doador quanto do receptor para que o tratamento dê o resultado esperado.

A utilização das células tronco no tratamento da leucemia também já é um fator de risco. Esse tratamento ainda está sendo aprimorado e ainda não é uma opção disponível a todos os portadores de HIV-1.

Publicidade
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.

MAIS ACESSADAS