Saúde
A luta contra os alimentos hiperpalatáveis: entenda por que é difícil resistir
Descubra por que os alimentos hiperpalatáveis, repletos de açúcar, sal e gordura, se tornam tão irresistíveis. Conheça os vínculos surpreendentes desses alimentos com a indústria do tabaco e aprenda a identificá-los.
Ao abrir um pacote de bolachas recheadas, saborear um macarrão instantâneo ou degustar um refrigerante, é difícil resistir à “explosão de sabores” proporcionada pelos alimentos hiperpalatáveis.
Estes, integrantes do grupo de ultraprocessados, têm uma composição peculiar, marcada por baixo teor de fibras, proteínas, vitaminas e minerais, mas com uma combinação viciante de açúcar, sal e gordura que desafia o autocontrole.
A magia da hiperpalatabilidade
A peculiaridade desses alimentos reside na intensidade do sabor, resultado da alta concentração de açúcar, sal e gordura, algo difícil de replicar em alimentos in natura. Esses ingredientes criam uma experiência gustativa acentuada, tornando os ultraprocessados irresistíveis ao paladar.
No entanto, o segredo por trás dessa “magia” está nos aditivos alimentares, substâncias sem propósito nutricional, como óleos hidrogenados e proteínas hidrolisadas.
Um estudo recente da Universidade do Kansas revelou um elo intrigante entre os alimentos hiperpalatáveis e a indústria do tabaco. Durante o período entre 1980 e 2001, quando as empresas tabagistas adquiriram marcas alimentícias, houve uma disseminação significativa desses produtos.
Esse fenômeno levanta questões sobre o potencial viciante desses alimentos, uma estratégia possivelmente adotada diante das crescentes regulamentações na indústria do tabaco.
Decifrando rótulos e desafiando a tentação
Identificar alimentos hiperpalatáveis nos corredores do supermercado requer atenção aos rótulos. Embora a hiperpalatabilidade não seja explicitamente mencionada nas embalagens, alguns sinais podem ser observados.
A leitura cuidadosa da tabela nutricional é crucial. Se açúcar e gordura figuram entre os primeiros ingredientes, é hora de acender o alerta.
Ao analisar o rótulo, dar preferência a produtos com listas de ingredientes mais curtas é uma prática recomendada. Aditivos alimentares, muitas vezes relacionados à hiperpalatabilidade, costumam ser os últimos itens listados. Para detectar açúcares adicionados, termos como “xarope de milho” e “xarope de glucose” merecem atenção.
Em uma época em que os alimentos ultraprocessados são onipresentes, entender os mecanismos que tornam os alimentos hiperpalatáveis irresistíveis é o primeiro passo para tomar decisões conscientes e cultivar hábitos alimentares mais saudáveis.

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