Achados e não procurados: R$ 7,5 bi no BC para resgatar

O BC (Banco Central) divulgou um dado bastante interessante no último dia 08/01 (terça-feira). De acordo com o órgão, ainda existem R$ 7,5 bilhões disponíveis para saque no SVR (Sistema de Valores a Receber). As informações referem-se ao período de novembro do ano passado (2023).

Assim, quem deseja saber se tem algo a retirar pode fazer isso por meio de um sistema disponibilizado pela instituição, e essa opção vale tanto para pessoas físicas quanto para jurídicas. De acordo com a entidade, até o momento foram devolvidos R$ 5,5 milhões.

• R$ 6 bilhões de pessoas físicas;
• R$ 1,5 bilhão de empresas (CNPJs).

No entanto, a maioria dos beneficiários tem somente até R$ 10 disponíveis para recuperação (30,9 milhões de indivíduos). Em seguida, o segundo grupo, com valores de R$ 10 até R$ 100, conta com uma faixa superior a 12 milhões de cidadãos. Vejamos:

• Entre R$ 0 e R$ 10 – 63,18% (30,9 milhões de beneficiários);
• Entre R$ 10,01 e R$ 100 – 25,21% (12,3 milhões);
• Entre R$ 100,01 e R$ 1.000 – 9,29% (4,7 milhões);
• Acima de R$ 1.000,01 – 1,71% (838 mil).

Atualmente, conforme o Banco Central, as cifras encontram-se principalmente guardadas em bancos, que, sozinhos, concentram um percentual de R$ 4,3 bilhões do total. Entretanto, também existem montantes ocultos em companhias de consórcio, corretoras e outros tipos de empreendimentos financeiros. Vamos dar uma olhada na distribuição:

• Bancos – R$ 4,37 bilhões;
• Administradoras de consórcio – R$ 2,1 bilhões;
• Instituições de pagamento – R$ 728,6 milhões;
• Financeiras – R$ 159,2 milhões;
• Cooperativas – R$ 116,4 milhões;
• Corretoras e distribuidoras – R$ 9,3 milhões;
• Outros – R$ 5,3 milhões.

Como consultar e resgatar o dinheiro pelo Banco Central

Como foi dito anteriormente, o Banco Central disponibilizou um site para que a consulta de valores possa ser realizada de modo rápido e fácil. No entanto, é importante lembrar que os montantes são repassados apenas para quem fornecer um PIX, a fim de que a devolução seja feita.

Quem não possui uma chave cadastrada precisará contatar a autarquia para combinar uma maneira alternativa de recebimento. Assim, outra opção seria criar uma chave para efetuar sua solicitação sem maiores problemas.

Lembre-se de que, nos casos em que o dinheiro pertence a pessoas já falecidas, é necessário ser herdeiro, inventariante, testamentário ou representante legal para realizar a consulta, além de ter que preencher um termo de responsabilidade para fins legais.

Por fim, uma vez que a consulta tenha sido realizada com sucesso, basta que a parte interessada converse com as empresas ou instituições que estão guardando os valores para combinar a melhor maneira de reavê-los na conta.