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Acionistas da AES Brasil aprovam aumento de capital social

Empresa atua no setor de energia.

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A AES Brasil (AESB3) anunciou que, durante a Assembleia Geral Extraordinária (AGE), seus acionistas aprovaram um aumento de capital social no valor de R$ 24.513.385,05, elevando o total para R$ 2.221.471.251,41, distribuído em 604.049.682 ações.

O aumento será realizado com um aporte de 17.108.039 ações da AES Brasil Operações, feito pela AES Holdings Brasil. A companhia emitirá 2.122.371 novas ações, com direito de preferência para os acionistas atuais.

O preço de emissão será de R$ 11,55, refletindo um acréscimo de 1,58% sobre o preço médio ponderado por volume (VWAP) das ações no período de 12 de junho a 23 de julho de 2024, sem causar diluição injustificada para os acionistas existentes. Este valor é baseado no preço negociado durante a combinação de negócios com a Auren Energia.

AES Brasil (AESB3)

No segundo trimestre de 2024, a AES Brasil registrou um prejuízo de R$ 138,9 milhões, revertendo o lucro de R$ 8,1 milhões do ano anterior. Entre abril e junho, a empresa teve receitas de R$ 871,8 milhões, um aumento de 14,3% em relação ao ano passado.

O resultado negativo foi influenciado por um aumento de 21,1% nas despesas financeiras, totalizando R$ 334,2 milhões, e um crescimento de 10,1% nos custos e despesas gerais e administrativas, que somaram R$ 184,8 milhões no trimestre, ajustado pelos efeitos não recorrentes.

A empresa atribui essas variações ao ajuste dos custos e despesas pela inflação, despesas relacionadas aos complexos eólicos Tucano e Cajuína, e ao aumento dos custos com seguros devido à renovação de apólices.

Efeitos não recorrentes

Entre os efeitos não recorrentes, a AES Brasil destacou despesas com a combinação de negócios com a Auren, totalizando R$ 4 milhões, e uma provisão para um processo civil de R$ 8,6 milhões, parcialmente compensadas pelo recebimento de R$ 5,6 milhões de massa falida do Banco Santos.

O lucro antes de juros, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 366,2 milhões, representando um crescimento de 5,4% em relação ao ano anterior. A margem Ebitda caiu de 45,5% para 42% no período. No final de junho, a dívida líquida da empresa era de R$ 9,36 bilhões, em comparação com R$ 9,24 bilhões no final de março.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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