Acredite ou não: Tirar meleca com o dedo pode causar Alzheimer, de acordo com estudos!

O ato de remover meleca do nariz com o dedo é considerado mal visto e pouco higiênico. Um estudo recente publicado em outubro de 2022 na plataforma Nature apontou uma nova razão para evitar essa prática: o risco de desenvolver Alzheimer.

O estudo foi realizado com camundongos e mostrou que a exploração nasal pode transportar a bactéria Chlamydia pneumoniae para o cérebro, o que estimula a produção da proteína beta-amilóide pelas células. Em determinadas concentrações, essa proteína é um indicador da doença neurodegenerativa.

A infecção do sistema nervoso central tem sido correlacionada com a doença de Alzheimer. Outras doenças também estão sendo analisadas, já que várias bactérias habitam as mãos humanas e os dedos não são higienizados antes de tocar o nariz.

Uma das doenças relacionadas ao ato de cutucar o nariz é a meningite bacteriana, que pode ocorrer quando a imunidade está baixa e a mucosa nasal está danificada, permitindo que as bactérias cheguem ao cérebro. Essa condição pode levar a complicações cerebrais, infarto, convulsões e perda auditiva.

Um estudo realizado em 2022 revelou que os homens estão mais suscetíveis a desenvolver essa doença neurológica, pois tendem a cutucar o nariz com mais frequência do que as mulheres.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo autor Christoph Drösser para o livro “Como nós, alemães, funcionamos”, 62% dos homens tiram meleca do nariz, enquanto apenas 51% das mulheres possuem o hábito. Além do risco de desenvolver Alzheimer, a prática de retirar meleca do nariz pode estar associada a um transtorno psíquico chamado rinotilexomania.

O que é o Alzheimer?

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que afeta a memória e outras funções cognitivas. A doença ocorre devido à morte de células cerebrais que prejudicam o processamento de informações, causando sintomas como perda de memória, desorientação e dificuldade de realizar atividades diárias.

A causa exata do Alzheimer ainda é desconhecida, mas já se sabe que fatores como idade avançada, histórico familiar e estilo de vida podem aumentar o risco de desenvolver a doença. Infelizmente, não há cura para o Alzheimer, mas medicamentos e terapias podem ajudar a gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.