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Afinal, de onde vem a fortuna da Família Real inglesa?
Revelado: saiba de onde vem a riqueza da monarquia e o preço dessa independência.
A Família Real Britânica sempre foi uma fonte de fascínio e curiosidade para o público mundial, não apenas por suas tradições e eventos grandiosos, mas também por sua imensurável riqueza.
O estilo de vida luxuoso dos membros da monarquia — que inclui castelos imponentes, transporte de primeira classe e casamentos extravagantes — levanta muitas perguntas sobre como exatamente a realeza sustenta tal opulência.
Recentemente, as decisões de Harry e Meghan de abrir mão de seus títulos reais em busca de maior independência financeira deram mais destaque a essa questão: de onde vem o dinheiro da Família Real?
Imóveis reais: a base da riqueza
A riqueza da Família Real está profundamente enraizada no mercado imobiliário, que inclui algumas das propriedades mais icônicas do Reino Unido.
Esses bens são classificados em diferentes categorias, sendo algumas propriedades privadas e outros pertencentes ao Estado ou à Coroa.
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Castelo de Balmoral: localizado na Escócia, este castelo é uma residência de verão da família real e foi a favorita da Rainha Elizabeth II;
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Castelo de Windsor: é um dos castelos mais visitados do mundo, situado nos arredores de Londres, onde frequentemente líderes estrangeiros são recebidos;
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Capela Savoy: outra propriedade importante que gera renda para a família real, situada no coração de Londres.
Tais propriedades representam formas distintas de acumulação de riqueza através da herança, dos ducados e das propriedades da Coroa.
Rei Charles III é rei do Reino Unido e de mais 14 Estados independentes – Imagem: reprodução
Herança real
A riqueza privada do monarca inclui propriedades que foram passadas de geração em geração. Por exemplo, o patrimônio da Rainha Vitória, que começou a ser acumulado no século XIX, ainda faz parte do acervo real.
Tal patrimônio é mantido pelo monarca atual e, mesmo se ele abdicar do trono, as propriedades herdadas, como o Castelo de Balmoral e a Casa de Sandringham, continuarão pertencendo a ele.
Subsídio soberano
Uma das principais fontes de renda da monarquia é o Subsídio Soberano, que é um pagamento anual que o governo britânico fornece ao monarca.
Esse valor é calculado com base em uma porcentagem dos lucros do Crown Estate, que é um fundo criado em 1760.
Em 2021-2022, a quantia recebida foi de 86,3 milhões de libras, usada para cobrir despesas como manutenção dos castelos, salários de funcionários e viagens oficiais.
O Crown Estate, que possui uma vasta gama de propriedades e terrenos, incluindo áreas centrais de Londres, conta com um patrimônio líquido de 16,4 bilhões de libras.
Os custos anuais da família real, quando divididos entre todos os contribuintes britânicos, sugerem que cada contribuinte paga aproximadamente 1 libra por mês para sustentar a monarquia.
Ducados: fontes privadas de riqueza
A riqueza privada da Coroa também é cultivada através de dois ducados:
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Ducado de Lancaster: com um portfólio que inclui terras e propriedades, este ducado é avaliado em cerca de 653 milhões de libras. A receita dele cobre despesas oficiais que não são atendidas pelo Subsídio Soberano;
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Ducado da Cornualha: já este pertence ao príncipe de Gales e é avaliado em aproximadamente 1 bilhão de libras. Ele cobre não apenas os custos do príncipe, mas também sustenta outros membros da família real.
Embora essas fortunas sejam significativas, é importante notar que o uso pessoal dessas propriedades é limitado.
O monarca e os herdeiros só podem usar a riqueza obtida para cumprir deveres reais, e qualquer lucro obtido com a venda de ativos deve ser reinvestido nas propriedades.
A decisão de Harry e Meghan de deixar os deveres reais e buscar independência financeira levantou muitas questões.
O casal tem buscado novas fontes de renda através de empreendimentos pessoais, o que mostra que, apesar da rica tradição e do suporte financeiro da monarquia, muitos membros da realeza também desejam explorar caminhos fora das limitações da vida real.
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