Finanças
Afinal, o que é mais caro: pedir comida via delivery ou ir a um restaurante?
76% dos brasileiros utilizam o serviço de delivery.
Pedir comida por aplicativo tem sido uma atividade cada vez mais comum entre os brasileiros. Durante a pandemia de covid-19, o hábito se intensificou e tem impactado significativamente o orçamento dos brasileiros.
Um levantamento conduzido pela marca de vale-refeição Ticket mostrou que o custo médio dos pedidos de delivery no Brasil é de R$ 66,21. O valor representa um aumento de 12,5% em comparação aos R$ 58,86 gastos em restaurantes.
Uso de aplicativos de comida tem crescido no país – Foto: Canva Pro/Reprodução
Gastos variam conforme o prato
Segundo o levantamento, os gastos relacionados ao delivery variam de acordo com a refeição. A maior diferença foi de 70,8%, observada nos pedidos de padarias. Enquanto o consumo direto nas panificadoras custa em média R$ 29,89, o valor do delivery chega a R$ 51,05.
Além disso, as entregas encarecem refeições com frutos-do-mar (8,6% a mais) e pastéis (53,1% a mais).
Em contrapartida, refeições com sushi, sashimi e outros pratos do gênero são 19% mais baratas quando pedidas por delivery em comparação aos restaurantes. Tais informações foram publicadas pelo UOL.
Apps de entrega são dominantes
As entregas feitas por aplicativos próprios, como iFood, dominam o mercado. Porém, isso reduz a margem de lucro dos estabelecimentos, resultando em uma cobrança adicional de até 17% em relação às compras diretas.
Além disso, 76% dos brasileiros utilizam o serviço de delivery, e para quase 70% dessas pessoas, a frequência dos pedidos varia de duas a cinco vezes por mês.
O iFood, principal aplicativo de delivery no Brasil, é usado por 82,2% dos consumidores e movimenta cerca de 0,5% do PIB do país. A empresa realiza quase 100 milhões de entregas mensais, e cabe aos restaurantes definir os preços.
Taxas já foram consideradas abusivas
Com a popularidade do delivery, as taxas dos aplicativos estão cada dia mais altas. O iFood, inclusive, chegou a ser multado em quase R$ 500 mil por práticas consideradas abusivas.
Além disso, a tecnologia está transformando o setor de entregas, com o uso crescente de inteligência artificial (IA) para otimizar processos e reduzir custos.
A importância de se planejar
Com o delivery se tornando uma parte essencial da vida cotidiana, é importante que os consumidores estejam cientes dos custos adicionais associados a essa conveniência.
Por isso, a principal dica é escolher bem quando e onde usar o serviço. Dessa forma, é possível equilibrar o orçamento, especialmente considerando o impacto financeiro a longo prazo.
Assim como tudo que envolve finanças, a palavra é planejamento. Vale a pena considerar a diferença de preço entre consumir no local e optar pelo delivery, além de estar atento às taxas adicionais aplicadas pelos aplicativos.
Dessa maneira, é possível desfrutar da comodidade do delivery sem comprometer significativamente o orçamento mensal.
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