Ala do governo defende Auxílio Brasil e auxílio emergencial ao mesmo tempo

Enquanto as discussões sobre a criação de um programa substituto do Bolsa Família seguem sem solução, parte do governo parece saber exatamente o que quer. A ala defende a manutenção do auxílio emergencial a partir de novembro junto com a implementação do Brasil.

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Isso faria com que os dois programas ficassem ativos durante a pandemia, que segue deteriorando a situação econômica do país. A ideia é manter duas iniciativas para atender públicos diferentes, pelo menos durante os próximos meses.

Atualmente, o governo paga o auxílio emergencial para cerca de 35 milhões de cidadãos, e o Bolsa Família para mais 4 milhões que não se enquadraram nas regras. O cenário não ficaria tão diferente do atual, pelo menos por algum tempo.

Originalmente, o BF atende cerca de 14 milhões de pessoas. Contudo, o projeto que cria o Auxílio Brasil prevê a inclusão de novos beneficiários, totalizando 17 milhões de cidadãos. O plano é incluir apenas famílias que precisam de ajuda, mas não foram aprovadas para receber o auxílio.

Até o momento, não há nenhuma confirmação sobre o futuro dos programas sociais, já que o governo está com problemas para encontrar uma fonte de financiamento para o aumento de gastos a partir do próximo ano.

Prorrogação do auxílio emergencial

A extensão do programa foi sinalizada em duas ocasiões diferentes pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e pelo presidente Jair Bolsonaro. Apesar da pressão de parte dos parlamentares e da população, nada foi confirmado até o momento.