Conecte-se conosco

Economia

Alexandre Frota propõe derrubada do Pix em novo projeto de lei

Parlamentar pede mais segurança na ferramenta e afirma que prática de sequestro relâmpago substituiu as “saidinhas de banco” pelos criminosos.

Publicado

em

O sistema de pagamentos criado pelo Banco Central (BC), o Pix, ganhou um novo Projeto de Lei (PL) que prevê sua retirada do dia a dia dos brasileiros. Desta vez, a proposta tem autoria do deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP), que se mostrou contra o uso da ferramenta.

Leia mais: Pix: Banese detecta consultas indevidas relacionadas a 395 mil chaves

Frota apresentou nesta quinta-feira, 30, em plenário a Câmara dos Deputados, o texto da medida que propõe que instituições financeiras e demais bancos suspendam as transferências por meio do Pix. A justificativa usada pelo parlamentar é de que os criminosos estão recorrendo à ferramenta para cometer crimes, na substituição das chamadas “saidinhas do banco”.

Conforme explica o tucano na defesa do projeto, a medida deve suspender as transferências pelo Pix até que novas regras que garantam “a segurança do cidadão” sejam estabelecidas.

Frota critica ainda os bancos e instituições financeiras por eventuais transações criminosas e ilegais. Desse modo, as empresas não poderiam se isentar da culpa, sobretudo em situações relacionadas a golpes, sequestros e ameaças de criminosos.

“Está se tornando rotineiro o cometimento de crimes contra os cidadãos para que sejam transferidos valores de forma violenta ou não para que se façam transferências eletrônicas imediatas, através da modalidade Pix”, declarou Frota durante a justificativa do PL.

“Saidinha de banco” se transformou em sequestro com Pix

A prática conhecida como “saidinha de banco”, que é quando criminosos aguardam quem acaba de deixar o caixa de agências para realizar sequestros e roubos, passou a adotar o Pix como ferramenta para o pagamento de resgates.

A agilidade no repasse de dinheiro pelo sistema de pagamentos acaba tornando o processo mais violento e com “pressão psicológica sem limites”, declarou Frota na defesa do PL.

Esta não é primeira vez que um político cria um projeto de lei para suspender o serviço do Pix. No começo do mês de setembro, o deputado estadual de São Paulo, Paulo Campos Machado (Avante), também desenvolveu uma proposta na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) para proibir o funcionamento da ferramenta do BC no país até que medidas de segurança mais efetivas fossem estabelecidas.

Publicidade
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.

MAIS ACESSADAS