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Economia

Alta dos combustíveis pode levar a inflação a dois dígitos no fim de 2021

O preço dos combustíveis volta a puxar a inflação, com mais aumentos anunciados pela Petrobras neste fim de ano,

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Hoje no Brasil, mais da metade da inflação é resultado do alto preço dos combustíveis. Com tanto aumento, especialistas acreditam que a inflação pode passar de 10% até o fim do ano. Ainda mais com os novos reajustes anunciados pela Petrobras nos preços dos combustíveis. A gasolina já tem alta de 73% neste ano.

Leia mais: Povo está com “paciência lá em baixo”, diz Bolsonaro sobre aumento dos combustíveis

Até setembro, a alta acumulada é de 6,9%. Nesse sentido, como a inflação é calculada de acordo com os itens mais consumidos no dia a dia dos brasileiros, a expectativa não é nada boa para os próximos meses.

De acordo com os especialistas, a alta é quase inevitável. Por exemplo, com a gasolina mais cara, o frete também aumenta. Além disso tem a defasagem dos preços praticados no Brasil se comparado ao mercado internacional.

Fatores previsíveis da inflação alta

A certeza de que a inflação chega aos dois dígitos se dá pela forte influência dos combustíveis e pelo cenário atual de mais aumentos. Por exemplo, no preço do gás de cozinha, da conta de energia e dos alimentos do dia a dia da mesa dos brasileiros.

Além disso, o que complica ainda mais a situação do brasileiro no cenário de alto da inflação é que os itens que mais puxam esse aumento são os mais essenciais. Por exemplo, mesmo que se busque economias, é preciso do combustível para circular, ir ao trabalho.

O mesmo vale para os alimentos, que são essenciais e até os básicos estão com preço salgado. Por último, a energia elétrica, que também se tem pouco a fazer para uma economia que faça a diferença no bolso.

Como deve ficar no ano que vem?

Os economistas não estão nada otimistas com o cenário que se forma para o ano que vem. O Produto Interno Bruto (PIB) deve ser menor, com crescimento em torno de 0,5%. Por outro lado, o desemprego tende a subir. Assim como a inflação e os juros mais altos.

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