Amazon enfrenta pressão de acionistas em função de melhorias ambientais, sociais e empresariais

Na última quarta-feira (25), ocorreu uma reunião de acionistas ativistas na Amazon, que irá passar por várias propostas para melhorias nos âmbitos ambiental, social e empresarial. Dentre 15 propostas, 10 são voltadas aos direitos dos trabalhadores e questões sociais, como saúde, segurança e o tratamento dos colaboradores nos locais de trabalho.

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A Amazon não concordou com as imposições dos acionistas, justificando que suas preocupações já estão e continuarão sendo realizadas. Vale destacar que a empresa é a segunda maior em aquisição de acionistas, contendo 32% dos fundos ESG.

Além disso, é a segunda maior no quesito contratação, dando diversas oportunidades à população norte-americana e prestigiando em abril o seu primeiro sindicato de trabalhadores.

Lembrando que outras grandes entidades tecnológicas também estão sendo vulneráveis aos pedidos feitos pelos acionistas. A Apple, por exemplo, obteve apoio dos acionistas quanto à auditoria dos direitos civis e a remuneração incorreta do executivo-chefe, Tim Cook.

Ademais, em novembro de 2021, os acionistas da empresa Microsoft apoiaram fortemente uma votação de protesto, onde exigiam que a empresa revelasse mais sobre o seu comportamento quanto às denúncias de assédios sexuais.

Por fim, com um patrimônio equivalente a R$ 4,8 trilhões, a empresa se opõe às 15 propostas estabelecidas, sendo esse o maior número desde 2010. Aliás, nesta época, nenhuma proposta alcançou 50% de apoio, precisando ter prosseguimento através das recomendações do conselho.

O fundador e ex-CEO, Jeff Bezos, só possui controle de 12,7% dos votos gerais, precisando do apoio dos demais participantes.