Empresas
Ambev anuncia novo CEO que deve assumir em 2025
Trata-se de Carlos Lisboa, presidente da “Middle Americas Zone” (MAZ).
A Ambev (ABEV3) anunciou que Carlos Lisboa assumirá a presidência da empresa a partir do início do próximo ano, sucedendo Jean Jereissati, conforme comunicado ao mercado.
Atualmente, Lisboa é o presidente da “Middle Americas Zone” (MAZ) na Anheuser-Busch InBev, controladora da Ambev, e também faz parte do conselho de administração da cervejaria brasileira.
Jean Jereissati, que ocupa o cargo de CEO da Ambev desde 2019, passará a liderar a MAZ, função atualmente desempenhada por Lisboa. Durante sua gestão, Jereissati apostou em estratégias de vendas por aplicativos voltadas para consumidores e lojistas, além de focar no fortalecimento das marcas premium da Ambev.
Carlos Lisboa é formado em administração de empresas e atua na Ambev e na AB InBev desde 1993, onde ocupou diversos cargos de liderança nas áreas de vendas e marketing. Ele foi vice-presidente de marketing da Ambev entre 2005 e 2011, presidente da cervejaria canadense Labatt entre 2013 e 2014, vice-presidente de marcas globais da AB InBev entre 2014 e 2016, e liderou a “América Latina Sul” da Ambev entre 2016 e 2018, antes de assumir a presidência da MAZ em janeiro de 2019.
Ambev (ABEV3)
No segundo trimestre de 2024, a Ambev registrou um lucro líquido de R$ 2,452 bilhões, uma queda de 5,6% em relação ao mesmo período de 2023. O lucro ajustado foi de R$ 2,459 bilhões, representando um recuo de 8,3%.
Segundo a companhia, essa queda foi em grande parte atribuída à menor dedutibilidade do imposto de renda no Brasil, que superou o crescimento do Ebitda ajustado e o melhor resultado financeiro líquido.
O Ebitda ajustado da Ambev no trimestre foi de R$ 5,811 bilhões, um aumento de 10,2% em comparação ao mesmo período de 2023 no conceito “reportado” e de 15,9% no “orgânico”. Esse crescimento foi impulsionado principalmente pelo Brasil, com alta de 23,5% (sendo 40,1% na divisão de bebidas não alcoólicas e 20,8% na de cerveja); pela América Central e Caribe, com alta de 17,9%; e pela “América Latina Sul”, com alta de 7,6%. Em contrapartida, houve uma queda de 2,2% no Canadá. A margem bruta cresceu 200 pontos-base, enquanto a margem Ebitda ajustada expandiu 300 pontos-base.
A receita líquida foi de R$ 20,044 bilhões, um aumento de 6,1% no conceito reportado e de 4,8% no orgânico em relação ao mesmo período de 2023, impulsionada pelo crescimento de 4,5% na receita líquida por hectolitro. A receita líquida cresceu na maioria das unidades de negócios: NAB (bebidas não alcoólicas) Brasil +15,0%, CAC (América Central e Caribe) +8,4%, Cerveja Brasil +6,9% e LAS (América Latina Sul) +0,5%, enquanto no Canadá houve uma queda de 5,7%, impactada pela redução de volume.
O volume total foi de 41.454 hectolitros, um aumento de 0,4%, puxado pelo crescimento no Brasil, com alta de 4,1% (7,7% em bebidas não alcoólicas e 2,9% em cerveja) e na América Central e Caribe, com alta de 3,4%. Na América Latina Sul, o volume caiu 13,7%, e no Canadá, 6,9%.

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