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A queda da Itaipava: Ambev e Heineken disputam liderança do mercado bilionário cervejeiro
Ambev e Heineken devem se beneficiar diante da falência do Grupo Petrópolis e disputam espaço no mercado de cervejas brasileiro.
A indústria cervejeira é uma das mais importantes do Brasil, movimentando bilhões de reais por ano e empregando milhares de pessoas em todo o país.
Recentemente, o Grupo Petrópolis, dono da famosa marca de cerveja Itaipava, entrou com um pedido de recuperação judicial para tentar quitar suas dívidas, que somam R$ 4,2 bilhões.
No entanto, com a declaração de falência da cervejaria, outras grandes marcas como Ambev e Heineken já começaram a se posicionar para ocupar o espaço deixado pela empresa.
Neste contexto, a disputa por uma fatia do mercado de cervejas brasileiro se intensifica, prometendo ser uma batalha acirrada entre gigantes do setor.
Ambev deverá sair com a melhor
Apesar de seus concorrentes terem obtido lucros com a falência do Grupo Petrópolis, a Ambev é esperada para ser a maior beneficiada com o infortúnio, segundo especialistas.
Embora não haja clareza sobre como isso afetará as operações do Grupo Petrópolis a curto prazo, acredita-se que a Ambev esteja melhor posicionada em termos de portfólio e distribuição para lidar com possíveis perdas de participação de mercado.
O impulsionamento da participação da Heineken e da Ambev no mercado nos últimos anos foi atribuído às dificuldades enfrentadas pelo Grupo Petrópolis, de acordo com a equipe do Itaú BBA.
O banco afirmou que o Grupo Petrópolis se concentrará em reestruturar sua estrutura de capital e rentabilidade a curto prazo, o que criará um ambiente competitivo benigno ao longo do processo.
No entanto, a Heineken também demonstrou interesse em complementar seu portfólio de bebidas com a compra da Itaipava. O Itaú BBA avaliou que as restrições do regulador antitruste (Cade) parecem improváveis em qualquer cenário.
A dívida do Grupo Petrópolis com o mercado de capitais é de R$ 2 bilhões, enquanto a dívida com terceiros é de R$ 2,2 bilhões, totalizando um valor de R$ 4,2 bilhões em pendências financeiras.
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