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Americanas (AMER3) tem dívida tributária pesada com governo federal, de SP e do RJ

Varejista envolvida em suposta fraude.

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A Americanas (AMER3) tem dívida tributária pesada com governo federal, de São Paulo e do Rio de Janeiro. O montante chega a R$ 1,8 bilhão, conforme dados da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e das secretarias de Fazenda dos dois estados.

Este é mais um capítulo na história da varejista que se viu em apuros desde o dia 11 de janeiro de 2023, quando o ex-CEO informou acerca de inconsistências contábeis. Desde então a empresa está sendo investigada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em parceria com o Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF).

Outro ponto de inflexão diz respeito à briga dos bancos com a varejista. Ao que tudo indica, as instituições financeiras não pretendem baixar o tom. Pelo contrário, o Bradesco (BBDC4), para se ter ideia, estuda “ação mais agressiva” no Brasil e no exterior.

A dívida da empresa com o banco é de cerca de R$ 5 bilhões e os outros dois bancos eu entraram na justiça brasileira são Safra e Santander (SANB11).

Santander quer o trio 3G

A defesa do Santander pediu à Justiça do Rio de Janeiro a produção antecipada de provas no caso Americanas. Um dos pedidos feito pelos advogados do banco é que sejam colhidos depoimentos de membros do conselho de administração da companhia e dos ex-CEOs da varejista, Miguel Gutierrez e Sérgio Rial, que permaneceu no cargo por poucos dias.

De acordo com o Estadão, os pedidos são para que Gutierrez e Rial sejam ouvidos em até dez dias, assim como Carlos Alberto Sicupira, um dos três acionistas de referência da Americanas, além de Paulo Alberto Lemann, representante de Jorge Paulo Lemann no conselho.

Também é solicitado o depoimento de outros executivos da empresa. A argumentação é de que documentos e pessoas fundamentais para o esclarecimento dos fatos que levaram ao rombo na varejista estão com a empresa ou passaram por ela, por isso é necessário que as provas sejam produzidas antecipadamente. Outro pedido dos advogados é o acesso a e-mails e mensagens de Whatsapp e Telegram trocadas com os acionistas de referência sobre operações de risco sacado.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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