Aneel avalia aumento de até 17% na tarifa de energia elétrica DESTE estado

Um novo aumento na tarifa de energia elétrica pode impactar o bolso dos moradores do Amapá. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) está considerando autorizar um reajuste de 17%, o que tem gerado preocupação entre os habitantes do estado.

Essa não é a primeira vez que a Aneel propõe um aumento significativo para os amapaenses. Em 2023, a proposta de incremento era de 44,4%, o que levou a uma intervenção do governo federal e de políticos locais para conter tal impacto econômico.

A Companhia de Energia do Amapá (CEA), privatizada em 2021 e adquirida pela Equatorial Energia em 2022, destaca a necessidade de reajustes para cobrir investimentos e custos crescentes. Além disso, a redução de benefícios tem pressionado a empresa por revisões tarifárias.

Privatização e impactos financeiros

A privatização da CEA marcou um ponto crucial na política energética do estado. Desde que a Equatorial Energia assumiu a gestão, pedidos de reajuste tornaram-se frequentes, mas a empresa justifica essas demandas como essenciais para manter a sustentabilidade financeira e operacional.

O governo federal, em resposta ao aumento de 44,4% proposto anteriormente, alocou R$ 224 milhões da desestatização da Eletrobras. Essa medida visou aliviar o impacto sobre os consumidores locais.

Antes da intervenção, o ministro Alexandre Silveira indicou que os gastos do governo poderiam alcançar R$ 350 milhões para assegurar tarifas mais acessíveis.

Contexto nacional: bandeiras tarifárias

Enquanto o Amapá enfrenta desafios tarifários, a bandeira verde nacional, ativada no início de dezembro, proporcionou alívio nas contas de luz. Essa mudança significa que os consumidores não terão acréscimos tarifários neste período.

Significado das bandeiras tarifárias

• Bandeira verde: sem acréscimos na tarifa.
• Bandeira amarela: acréscimo de R$ 1,885 por kWh.
• Bandeira vermelha – Patamar 1: acréscimo de R$ 4,463 por kWh.
• Bandeira vermelha – Patamar 2: acréscimo de R$ 7,877 por kWh.

Apesar da condição mais favorável das bandeiras de energia, a situação específica do Amapá gera preocupação. A Aneel, procurada para comentar o novo reajuste proposto, ainda não se pronunciou.