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Investimentos

Apenas 0,1% dos day-traders lucram mais de R$ 100 por dia

Day-trader é a ação de comprar e vender o mesmo ativo financeiro no mesmo dia e em igual quantidade.

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A quantidade de brasileiros fazendo day-trade só avança. No entanto, de acordo com pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), dos “98.378 indivíduos que começaram a fazer day-trade em ações no Brasil entre 2013 e 2016, e operaram até 2018, […] apenas 127 indivíduos foram capazes de apresentar lucro bruto diário médio acima de R$ 100 por mais de 300 pregões”. 

Desse modo, somente 0,1% dos day-traders conquistaram lucro nessas condições, ao passo em que a maioria saiu no prejuízo ou abdicou da estratégia. 

Mas afinal, o que é day-trading? Segundo estudo da FGV, é a ação de comprar e vender o mesmo ativo financeiro no mesmo dia e em igual quantidade. Sendo assim, o day-trader lucra quando o preço médio de venda é superior ao preço médio de compra, já com o desconto dos custos da transação. 

Acompanhando o crescimento nos últimos anos, o day-trade mais que duplicou em 2020. Entre os possíveis motivos para isso estão a queda da taxa Selic, que acarretou a perda de atratividade das aplicações em renda fixa; os avanços tecnológicos e barateamento de taxas cobradas nos investimentos; incentivo das corretoras nesse tipo de operação; recomendação de influenciadores; entre outros.

No entanto, nem todos ficam para trás no day-trade. Conforme o levantamento da FGV, 127 dos mais de 98 mil indivíduos que realizaram day-trade em ações tiveram a lucratividade média de mais de R$ 100 diários nos mais de 300 pregões da Bolsa de Valores. Porém, como conclui os dados da instituição, “mesmo considerando apenas os 127 indivíduos ‘ganhadores’, vemos uma média de ganho baixa frente ao risco”.

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