Economia
Após aporte, empresa de Warren Buffet se antecipa a IPO inevitável do Nubank
Cristina Junqueira, CEO do banco digital no Brasil, falou um pouco sobre essa aproximação e possibilidade de venda de ações para o grande público.
O Nubank anunciou nesta terça-feira, 8, que concluiu uma rodada de investimentos que havia começado em janeiro. Somente nos meses iniciais de 2021, foram arrecadados US$ 400 milhões. Com duas extensões, o valor se transformou em US$ 1,15 bilhão.
Dentre os investidores está a empresa comandada pelo magnata Warren Buffet, a Berkshire Hathaway. Durante entrevista ao CNN Brasil Business, Cristina Junqueira, cofundadora e CEO do banco digital no Brasil, falou um pouco sobre essa aproximação e possibilidade de um IPO da empresa, ou seja, a venda de ações ao público pela primeira vez . Confira:
“As conversas começaram em março e foi uma aproximação natural. A Berkshire entende que, no nosso ciclo de vida como empresa, um IPO vai vir em algum momento, e eles são o maior e mais bem-sucedido investidor de empresas abertas do mundo. Então, também é parte do trabalho deles buscar as melhores oportunidades de retorno, mesmo que isso seja em uma empresa que ainda tem capital privado.”
Sem data para o IPO, vale destacar que a empresa ultrapassou a marca de US$ 2 bilhões captados durante seus oito anos de existência. Segundo Cristina, os recursos serão importantes para a inserção de novas soluções no portfólio, no processo de internacionalização do banco e durante a etapa de contratação de mais capital humano.
Crescimento exponencial
Com cerca de 40 milhões de usuários e chegando a um valuation de US$ 30 bilhões, o Nubank já se equipara a grandes bancos do mercado brasileiro, como o Banco do Brasil, por exemplo. Isso é resultado, sobretudo, da expansão da marca em outros países da América Latina, com operação no México e Colômbia.
“Estes mercados têm muitas semelhanças com o nosso. Trata-se de um setor concentrado, com serviços ruins, spreads altos. Tamanho é difícil comparar, porque o Brasil é muito grande, mas a rapidez de adoção tem sido ainda maior”, explica a CEO da fintech.
Outra empreitada da marca que merece destaque tem a ver com a compra da corretora Easynvest, que agora tem como nome Easynvest By Nubank. Esse movimento representa o aprofundamento do banco digital no setor de investimentos, até então com poucas ofertas e algumas limitações.
Leia ainda: Nubank: Em rodada de investimentos, fintech é avaliada em US$ 30 bi

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