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Apple aumenta salário de Tim Cook em 18%; veja quanto o CEO recebe

Apple reajustou o salário de Tim Cook em 18% em 2024. Veja como ficou o novo pacote.

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A Apple decidiu reajustar o salário de Tim Cook, seu CEO, com um aumento de 18% em 2024, elevando sua remuneração total para US$ 74,6 milhões. A mudança foi divulgada em um documento oficial para os acionistas, reforçando a valorização do executivo dentro da empresa.

Apesar do aumento expressivo, o valor ainda está abaixo do pacote de US$ 99 milhões que Cook recebeu em 2022.

No ano seguinte, a remuneração do CEO foi reduzida para US$ 49 milhões, após a empresa avaliar a opinião dos acionistas e receber um pedido do próprio CEO.

Segundo a Apple, o reajuste atual reflete o desempenho de Cook e o crescimento contínuo da companhia.

Como fica o salário de Tim Cook?

Tim Cook
Tim Cook é o CEO da Apple desde 2011, sucedendo Steve Jobs e liderando a empresa em sua expansão global e inovação tecnológica. (Foto: Austin Community College/Wikimedia Commons)

A nova estrutura salarial do CEO inclui US$ 3 milhões de salário base, US$ 13,5 milhões em compensações adicionais e um robusto bônus de ações de US$ 58,1 milhões.

A maior parte de sua remuneração, portanto, vem da valorização das ações da Apple, o que alinha seu sucesso financeiro ao desempenho da empresa.

E os números de Cook são impressionantes. Em 2024, a Apple viu suas vendas líquidas crescerem 2%, atingindo US$ 391 bilhões. Já o lucro operacional aumentou 8%, chegando a US$ 123,2 bilhões. Esses resultados fortalecem sua posição como uma das empresas mais valiosas do mundo, com um valor de marca estimado em US$ 488,9 bilhões.

Assim, com um desempenho tão sólido, o aumento salarial de Cook parece natural para os investidores.

O iPhone continua valendo o que custa?

Enquanto Tim Cook e os acionistas comemoram os lucros crescentes, os consumidores lidam com o aumento dos preços nos produtos da Apple, especialmente no iPhone. Os modelos mais avançados chegam ao mercado com valores que, em alguns países, ultrapassam o salário mínimo anual, tornando-se um investimento significativo.

Para os fãs da Apple, o preço elevado é justificado pelo ecossistema fechado, pela durabilidade dos aparelhos e pelo suporte prolongado de software. No entanto, concorrentes oferecem recursos similares por valores mais acessíveis, fazendo com que muitos questionem se o iPhone ainda compensa financeiramente.

No final das contas, a decisão de comprar um iPhone continua sendo uma escolha de status e experiência. Mas, com o aumento dos preços e a valorização do mercado de concorrentes, persiste a questão: até onde os consumidores estão dispostos a pagar pelo logo da maçã?

Estudante de jornalismo, no segundo semestre. Trabalhei como redator na Velvet durante três anos.

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