Aprenda qual é a melhor maneira de preparar um café expresso, de acordo com a ciência

Quem não gosta de um bom cafezinho quente pela manhã? Para os amantes da bebida, existem diversos estabelecimentos que oferecem uma gama enorme de sabores e grãos diferentes, cultivados nos lugares mais inusitados.

O café expresso é um dos queridinhos dessa galera, sendo uma das formas mais clássicas na qual o grande público conhece e degusta essa delícia. Porém, para o gosto ficar segundo os padrões mínimos exigidos, a sua forma de preparo mostra-se um ponto essencial.

E se você acha que preparar uma boa xícara de expresso é algo fácil, saiba que está enganado! Há uma série de fatores que precisam ser considerados, como pressão e calor da água, moagem dos grãos, níveis de cafeína e compactação, entre outros.

Mas, calma, não precisa desanimar, pois a boa notícia é que os cientistas descobriram como funciona esse misterioso processo, e isso pode ajudar qualquer um a se tornar um barista de mão cheia. Vamos descobrir mais, a seguir.

Afinal, qual é o segredo para fazer um expresso perfeito?

Segundo um estudo realizado por uma equipe de cientistas de vários países, há um tipo de moagem ideal para garantir que o grão se transforme na bebida perfeita. Lembrando que muitos especialistas em café defendem que essa é a parte do preparo que define a qualidade do resultado final.

Os dados da pesquisa foram publicados na revista Matter, em 2020, e, segundo o levantamento, a questão primordial está mesmo neste processo. Afinal, o tamanho das partículas da borra do café é determinado quando o grão é moído, e o método usado é de extrema importância para o sabor.

E tem mais: essas pequenas partículas também ajudam a controlar a permeabilidade da vazão e da superfície, quando o café já está compactado no filtro da máquina. Quem diria que coisas tão pequenas teriam tamanha influência, não é mesmo?

O mais engraçado é que por muito tempo acreditou-se que moagens mais finas fossem melhores para preparar um expresso. Porém, no molde matemático que os especialistas desenvolveram baseados nos resultados do estudo, isso se mostra inverídico.

Grãos triturados ou moídos para se tornarem uma matéria mais fina não permitem que haja uma extração homogênea, causando, assim, baixa taxa de reprodutibilidade e, consequentemente, um desperdício maior de material.

“Um barista é capaz de obter um expresso altamente reprodutível com o mesmo EY [rendimento de extração] do expresso de 20g, reduzindo a massa de café para 15g e moendo contraintuitivamente de modo muito mais grosso“, revelam os responsáveis pelos dados.

Agora que você já sabe como fazer um expresso perfeito, que tal colocar as dicas dos acadêmicos em prática e tirar as suas próprias conclusões?