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Economia

Arrecadação federal cai 17,7% em julho e amarga o pior desempenho para o período desde 2009

País sofre queda história de 17,7% na arrecadação em julho, mas número ainda é positivo em relação aos últimos meses.

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O governo federal registrou queda de 17,7% em julho na arrecadação em relação ao mesmo mês do ano passado. A expectativa da Receita Federal era que o número ficasse em R$ 116 bilhões, mas ele acabou fechando com o pior desempenho para o período desde 2009.

Em relação aos números dos últimos meses, sobre os quais a pandemia do novo coronavírus teve grande impacto, o valor representa uma melhora. A arrecadação teve queda de 28,79% em abril, de 32,52% em maio e de 29,59% em junho.

De janeiro a julho, o país arrecadou R$ 781,956 bilhões, recuo de 15,2% ante ao mesmo período de 2019.

Para o chefe do centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, a principal explicação pela queda é o crescimento de 95,83% das compensações tributárias em julho.

“Sempre que as empresas se veem mais necessitadas de manter recursos em caixa, ela lança mão desse direito, de usar compensações, para reduzir o pagamento das contribuições, dos seus impostos”, disse.

Em contraponto, o técnico afirmou que o o uso das compensações sinaliza uma retomada da atividade econômica, já que só pode ser realizado quando há apuração de imposto.

“A perspectiva ainda continua positiva, ela é positiva, e nessa trajetória aí (é) de rápida retomada nos mesmos patamares, a exemplo do que está acontecendo nos demais países”, concluiu.

Em junho, a arrecadação foi afetada pela redução a zero das alíquotas do IOF incidentes sobre operações de crédito iniciada em abril, e prorrogação dos prazos de pagamentos de tributo. Ambas as medidas do governo foram tomadas para combater a crise econômica.

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