Aumenta procura por silagem para alimentar animais durante a seca

A seca que afeta a divisa de São Paulo com Minas Gerais fez aumentar procura dos criadores por alimento para os rebanhos de leite e corte. E a silagem tem sido a saída encontrada para compensar a falta de pasto e a ração tradicional.

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A produção de silo conta com forrageiras, como, cana-de-açúcar, milho e sorgo, que são cortadas e armazenadas em locais estratégicos. O material passa por um processo de fermentação natural, que produz ácidos e, com isso, conservam o alimento e mantém seu valor nutricional.

A estratégia, que é usada para suplementar a dieta do gado no período de estiagem, atualmente conta com uma grande variedade, que oferece quantidades diferentes de matéria seca, que são a porção que sobra no produto após a retirada de toda a umidade.

Produção de sorgo

Este ano, o governo forneceu incentivos financeiros para a produção e comercialização na forma de empréstimos subsidiados para produção de sorgo. Com o início do Plano Safra 2021/22, os limites de crédito à produção para grandes produtores que cultivem milho e sorgo granífero passaram de R$ 3 milhões para R$ 4 milhões. Para produtores de médio porte, o limite do empréstimo passará de R$ 1,5 milhão para R$ 1,75 milhão.

Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o país tem grande potencial de aproveitamento do sorgo para a produção de grãos na região do Semiárido. Os testes mostram que as variedades híbridas alcançaram mais de 5 toneladas de produtividade de grãos por hectare, bem acima da média brasileira, que é de 2,8 toneladas.