Aumento no Preço da Gasolina: O que você precisa saber sobre a reoneração dos combustíveis

Na última terça-feira, o Governo Federal informou a reoneração dos combustíveis no país, ou seja, retomada da aplicação de tributos sobre os valores de combustíveis, como etanol e gasolina.

Certamente, essa medida impactará diretamente no preço desse insumo tão importante para a manutenção da dinâmica social e econômica em âmbito nacional.  

O preço da gasolina com a volta dos impostos federais aumentou R$ 0,47, e do etanol, R$ 0,02. Os novos valores são válidos pelos próximos 4 meses, podendo até ser aumentado pelo Congresso Nacional. No entanto, a previsão para o mês de julho é de aumentar ainda mais. 

As normas que regulamentam essa reoneração dos combustíveis estão dispostas em uma medida provisória que precisa ser votada em até 120 dias, contudo, o Governo pretende dificultar essa votação a fim de impedir qualquer alteração.

Nesse caso, é possível que em julho os tributos federais subirão para R$ 0,69, no caso da gasolina; e para R$ 0,24, do etanol. 

Nesse sentido, o Ministério da Fazenda defende a volta das tributações, pois espera que a arrecadação some R$ 28,9 bilhões para o Estado. Em conformidade com o governo, esse valor será destinado para o pagamento de programas sociais implementados pelo atual presidente da república. 

Todavia, nos próximos meses, a cobrança de impostos será parcial. Diante disso, será necessário mais R$ 6,6 bilhões para atingir a estimativa. Para chegar nesse montante, o governo irá taxar em 9,2% as exportações de petróleo cru. 

O Ministro da Fazenda Fernando Haddad, ao anunciar a volta dos impostos, afirmou:

“Nós estamos, desde o começo do ano, com um objetivo claro, que é recompor o orçamento público do ponto de vista da despesa e das receitas. Estamos com o compromisso de recuperar as receitas que foram perdidas ao longo do processo eleitoral.”

Os opositores ao governo já declararam que tentarão impedir a alteração da medida provisória que aumentará a taxação em cima dos combustíveis. De acordo com o deputado Carlos Jordy (PL-RJ), “não é justo inchar a máquina pública, aumentar os gastos e querer colocar isso na conta do povo brasileiro”.