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Agronegócio

Aumento no preço de grãos deve persistir

Problemas na cadeia de suprimentos, secas, escassez de mão de obra e aumento na demanda influenciam nos preços dos itens.

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Segundo a Goldman Sachs, grupo financeiro multinacional, em meio a um superciclo de commodities de vários anos, o aumento nos preços de grãos pode persistir e elevar a inflação global de alimentos às máximas.

Nesta quarta-feira, o chefe global de pesquisa de commodities do banco, Jeff Currie, em entrevista à Bloomberg TV, disse que provavelmente os ganhos nos preços de metais e grãos serão “mais rígidos e de longo prazo”. Currie ainda afirmou que as commodities estão em direção a um superciclo com potencial de durar uma década.

No ano passado, os preços dos elementos elevaram devido os problemas na cadeia de suprimentos, secas, escassez de mão de obra e aumento na demanda. Em todo o mundo, o aumento foi de cerca de um quarto.

Para os principais fornecedores o clima ainda é uma das grandes preocupações. O fenômeno La Niña, por exemplo, interrompe as condições típicas de cultivo. Além disso, algumas partes do Brasil e da Argentina sofrem com a seca, que reduz as expectativas de colheitas das safras de soja e milho.

De acordo com Currie, os preços dos grãos podem subir ainda mais. “Os estoques de trigo e milho não são tão críticos quanto os de gás e petróleo. No entanto, a colheita na América Latina parece decepcionante, o que significa que, à medida que avançamos para o final do ano, o colchão pode ser eliminado”, afirma o chefe global.

Jornalista desde 2015. Pós graduada em Comunicação e Marketing desde 2020. Contadora de histórias desde sempre.

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