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Auren Incorpora Cesp e enxerga chances de crescimento no mercado

A empresa voltada para o setor energético está cheia de planos para futuros investimentos, após agregar a estatal paulista no seu quadro. Entenda!

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O setor energético no Brasil, sem sombra de dúvidas, é um dos mais promissores no que tange os investimentos. Muitas empresas estão debruçando-se sobre alternativas sustentáveis de geração de energia com a finalidade de entregar um produto limpo e de qualidade. Nesse sentido, a Auren, empresa nova no setor de geração de energia estreou na bolsa no dia 28 de março de 2022, apostando em contratos relativamente curtos para crescer no mercado.

A Auren é controlada pelo grupo Votorantim e o canadense CPP Investments, possuindo cerca de 69,80% do capital social total da empresa, a companhia foca-se na aquisição de ativos já operacionais voltados à geração e transmissão de energia para o Brasil. A Auren nasceu com a capacidade de 2.900 MW em capacidade operacional em usinas hidrelétricas e eólicas.

O CEO da Auren disse em entrevista que: “Já temos uma comercializadora bastante relevante, com volume, que pode suportar esses projetos ‘greenfield’. Não descartamos fazer contratos de longo prazo, mas vemos nos contratos de curto prazo, de três a quatro anos, uma forma de maximizar o resultado dos projetos”.

O CEO também disse que a empresa, embora nova e promissora, também irá participar de leilões de energia do mercado regulado, bem como estão estudando a possibilidade de aquisições novas formas de geração e transmissão de energia.

“Quando olhamos (transmissão), sempre buscamos como alternativa adquirir projetos já em operação para justamente constituir esse braço e depois começar a competir em projetos ‘greenfield'”, ressalta o CEO. Ainda em concordância com Zanfelice, na fase de estruturação da empresa, a companhia recebeu cerca de 1,5 bi do CPP Investments, uma quantia significativa que dá uma margem de atuação gigantesca para essas aquisições que a empresa pretende fazer ainda.

Após a incorporação da Cesp, que foi privatizada pelo governo paulista, em 2018, a Auren vem focando na redução do passivo herdado da Cesp. A soma desse montante chega a 8,4 bilhões no final do ano passado. De acordo com o CEO da Auren, “A primeira pergunta quando assumimos a Cesp foi ‘Vocês vão crescer?’, e a resposta era ‘Temos um passivo contencioso, a cada 1 real que eu aplicar para resolver esse problema vou ter um retorno muito maior que qualquer outro ativo que comprar no setor”.

Geógrafo e pseudo escritor (ou contrário), tenho 23 anos, gaúcho, amante da sétima arte e tudo que envolva a comunicação

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