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Política

Auxílio Brasil pode chegar a R$ 500 no Congresso, afirma colunista

Governistas e partidos de oposição apoiam que o Auxílio Brasil seja mais alto. Eles vão tentar subir para R$ 500 o valor médio do benefício.

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Cerca de 17 milhões de brasileiros devem ser contemplados pelo Auxílio Brasil. O programa vai substituir o Bolsa Família. Para isso, governistas e partidos da oposição apoiam que o benefício seja mais alto. Ou seja, eles vão tentar subir para R$ 500 o valor médio do benefício.

Confira mais: CadÚnico será exigido para receber Auxílio Brasil; veja como se inscrever

Por conta da legislação eleitoral que proíbe a criação de benefícios sociais em anos eleitorais, antes de mais nada o governo tenta apressar o envio do programa ao Congresso. Agora, a Medida Provisória precisa ser aprovada por deputados e senadores no prazo máximo de 120 dias.

Isso significa que, depois disso, a MP passa a valer de forma definitiva. Com essa tentativa de acelerar a aprovação, a expectativa do governo é começar o pagamento do benefício já no mês de novembro. Vale lembrar que o valor médio pago hoje pelo programa Bolsa Família é de R$ 190.

Pressão no governo Bolsonaro

Durante uma reunião virtual da Central Única dos Trabalhadores, o ex-presidente Lula defendeu o pagamento de um auxílio de R$ 600 por mês aos brasileiros em situação de vulnerabilidade.

“O povo precisa. Ele tem que dar”, disse Lula durante a reunião, numa tentativa de pressionar o governo Bolsonaro a aumentar o benefício.

Reajuste sobre o Bolsa Família

A previsão é de que o novo programa tenha um reajuste de 20% sobre o Bolsa Família. Por isso, o governo ainda precisa assegurar de onde virá o dinheiro. Até o momento, o governo já aumentou a alíquota do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro (IOF).

Como receber o Auxílio Brasil

Para receber o benefício, as famílias vão precisar se inscrever ou atualizar o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, o CadÚnico. O novo auxílio deve ser pago para famílias em situações de extrema pobreza, que tem renda de até R$ 89 por pessoa.

Famílias em situação de pobreza que tenham gestantes ou menores de 21 anos também poderão receber o benefício. A migração de quem já recebe o Bolsa Família vai ser automática para o novo programa, garante o Ministério da Cidadania.

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