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Economia

Auxílio emergencial 2021: Maioria dos beneficiários vai receber cota mínima de R$ 150

Estimativa é que 43% dos brasileiros que continuarão elegíveis ao programa neste ano pertencem à categoria “unipessoal”, composta por pessoas que moram sozinhas.

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Auxílio Emergencial

Milhões de brasileiros aguardam a liberação da nova rodada do auxílio emergencial. Contudo, a maior parte dos beneficiários do programa deverá receber a menor cota do benefício, que será de R$ 150. Segundo o Estadão, 43% dos brasileiros que continuarão elegíveis ao programa pertencem à categoria “unipessoal”, composta por pessoas que moram sozinhas, o que corresponde a 20 milhões de famílias.

Cerca de 16,7 milhões de famílias que devem receber o benefício são compostas por mais de um integrante, e por isso, terão direito à parcelas de R$ 250. Por fim, 9,3 milhões de famílias que são chefiadas por mulheres vão receber R$ 375, maior cota do programa em 2021.

Ao todo, os novos pagamentos irão contemplar 46 milhões de pessoas. Segundo a proposta do novo auxílio emergencial, serão liberadas mais quatro parcelas de R$ 150 a R$ 375.

Vale destacar que o governo endureceu as regras do programa neste ano. Além dos valores reduzidos, apenas um membro da família terá direito ao benefício. No ano passado, até duas pessoas de cada família podiam receber o auxílio, que teve cinco parcelas de R$ 600 e quatro de R$ 300, sendo que mães que são provedoras da família tiveram direito à cota dupla nas duas etapas do programa.

A redução no valor das parcelas, inclusive, tem sido motivo de críticas entre parlamentares e organizações da sociedade civil. Por esse motivo, o governo evita oferecer detalhes sobre a nova rodada do auxílio antes da publicação da medida provisória que recriará o programa.

Ademais, tanto o presidente Jair Bolsonaro quanto o ministro da Economia, Paulo Guedes, declararam que a “média” do benefício seria de R$ 250, e não de R$ 150. Contudo, em março, a estimativa era de que 18 milhões de famílias de uma só pessoa seriam beneficiadas. Na época, o valor mínimo previsto para a nova rodada do auxílio era de R$ 125.

A proposta que viabiliza os novos pagamentos prevê um limite de R$ 44 bilhões para os repasses do benefício. No ano passado, cerca de R$ 292,9 bilhões foram destinados ao auxílio emergencial, contemplando 67,9 milhões de cidadãos.

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