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Economia

Auxílio emergencial injetou R$ 151 bilhões no comércio

Benefício do governo injetou R$ 190 bilhões nas contas dos brasileiros sem renda durante pandemia.

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Segundo pesquisa da Federação do Comércio de São Paulo (Fecomércio-SP), aproximadamente R$ 151 bilhões do auxílio emergencial foram usados em compras do varejo. O benefício de R$ 600, e R$ 1,2 mil para mães chefes de família, injetou R$ 190 bilhões na conta dos brasileiros sem renda durante a pandemia de Covid-19.

A partir da distribuição dos recursos, o comércio de São Paulo deve apresentar uma contração de 5,47%. Porém, se não houvesse os R$ 18,6 bilhões do auxílio no varejo paulistano, a queda poderia ser ainda maior, chegando a 8%, totalizando um encolhimento de R$ 60 bilhões na receita. De qualquer modo, ainda com os recursos do benefício, a estimativa de retração é de cerca de R$ 41 bilhões em 2020.

Em abrangência nacional, os dados projetam a compressão de 6,7% nas receitas. Sem o benefício do governo, o número chegaria a 13,8%. O setor de varejo e roupas apresentou a maior redução, de 25,2%, acompanhado do segmento de material de construção, com 17,6%. Por outro lado, as áreas tidas como essenciais, por exemplo, supermercado e farmácias, tiveram crescimento de 5,4% e 2,8%, respectivamente, se comparadas ao ano passado.

A Fecomércio estima que cerca de 202 mil empresas fechem as portas no país. 197 mil dessas são de pequeno porte, com até 19 empregados. Desse modo, são aguardadas 980 mil demissões no varejo nacional, ainda este ano, com encerramento de 590 mil vagas de emprego nos pequenos negócios.

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