Conecte-se conosco

Investimentos

B3 firma acordos com Bolsas Chinesas por ETFs

Companhia atua em infraestrutura de mercado.

Publicado

em

A B3 (B3SA3) anunciou, dia 26, a assinatura de Memorandos de Entendimento (MoUs) com as bolsas de valores de Xangai (Shanghai Stock Exchange – SSE) e Shenzhen (Shenzhen Stock Exchange – SZSE), na China, com o objetivo de viabilizar a conectividade entre fundos de índice (ETFs, na sigla em inglês) nos dois países. A iniciativa será possível por meio do programa “ETF Connect”, que permitirá que ETFs referenciados em índices chineses sejam listados na B3, enquanto ETFs que seguem o Ibovespa B3 serão listados na China.

O programa visa ampliar as oportunidades de investimento para os investidores nos dois países, com a listagem recíproca de ETFs, e fortalecer a relação entre as bolsas, criando uma plataforma de longo prazo para expandir a cooperação financeira. A B3 explicou que essa parceria foi possível após um memorando assinado em 2024 entre a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China (CSRC), além da decisão dos governos do Brasil e da China de priorizar a cooperação no setor financeiro.

ETFs

A China já possui 18 ETFs lançados em parcerias semelhantes com outros mercados asiáticos, como Japão, Cingapura e Hong Kong. O Brasil é o primeiro país fora do continente asiático a adotar o mecanismo ETF Connect, o que representa uma conquista significativa para o mercado financeiro brasileiro.

A B3, com sua posição estratégica como a principal bolsa de valores brasileira, continua ampliando sua presença internacional, promovendo alternativas de diversificação para investidores institucionais e pessoas físicas, e consolidando sua relevância no mercado global.

Os fudos

ETFs (Exchange-Traded Funds) são fundos de investimento que negociam suas cotas na bolsa de valores, de maneira semelhante às ações. Esses fundos são compostos por um conjunto de ativos, como ações, títulos ou commodities, e têm como objetivo replicar o desempenho de um índice específico, como o Ibovespa, o S&P 500 ou o Dow Jones. Ao investir em um ETF, o investidor adquire uma pequena fração de todos os ativos que compõem o índice, o que oferece diversificação e, ao mesmo tempo, a praticidade de negociar cotas de forma simples e acessível.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

Publicidade

MAIS ACESSADAS