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B3 lucra R$4,2 bi em 2020, alta de 53%, e pretende desdobrar ações

O lucro líquido recorrente cresceu 34,1%, para R$ 1,159 bilhão

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Bolsa de valores B3

A B3 (B3SA3) reportou lucro líquido de R$ 4,2 bilhões em 2020, alta de 52,98% na comparação com o lucro de R$ 2,7 bilhões de 2019, conforme relatório ao mercado.

De acordo com o documento, a receita da companhia fechou o ano passado em R$ 9,3 bilhões. O resultado representa crescimento de 41,83% ante a cifra de R$ 6,6 bilhões na comparação anual.

Para se ter ideia, apenas no quarto trimestre de 2020, o lucro líquido da operadora da Bolsa brasileira foi de R$ 1,097 bilhão, aumento de 49,7% sobre o mesmo período de 2019. O lucro líquido recorrente cresceu 34,1%, para R$ 1,159 bilhão.

Já a receita líquida da companhia registrou avanço de 44,4%, ficando em R$ 2,280 bilhões entre outubro e dezembro do ano passado. O Ebitda recorrente da empresa (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) chegou a R$ 1,729 bilhão, uma alta de 46,5% sobre igual período de 2019.

B3 (B3SA3) reporta lucro líquido de R$4,2 bi em 2020, alta de 53%, e vai desdobrar ações

Vista externa da B3, a bolsa de valores de São Paulo

B3

A B3 também viu as despesas subirem 10% de um ano para o outro, chegando a R$ 722,5 milhões. As despesas ajustadas somaram R$ 341,7 milhões, aumento de 9,6%.

“Os altos volumes negociados em nossas plataformas ao longo do ano contribuíram com um sólido desempenho financeiro e geração de caixa robusta, que totalizou R$ 6,1 bilhões2 no ano. Os proventos distribuídos aos acionistas no exercício de 2020 somaram R$ 6,2 bilhões (R$ 1,2 bilhões em JCP, R$ 4,1 bilhões em dividendos, e R$ 0,9 bilhões em recompras de ações)”, destacou a empresa em seu balanço.

“Em linha com nosso objetivo de ter uma estrutura de capital adequada para a companhia, encerramos o ano com um endividamento bruto de aproximadamente R$7,0 bilhões, equivalente a 1,1x EBITDA recorrente. Ao longo do ano, diversificamos as opções que a companhia dispõe para captação, acessando o mercado por meio de empréstimos bancários (no Brasil e no exterior), debêntures emitidas no mercado local, além do CRI emitido em dezembro no valor de R$0,2 bilhão”, completou.

Ações

O conselho de administração propôs o desdobramento de uma ação para 3.

A operação tem como objetivo adequar o patamar das cotações das ações da companhia, tornando-as mais acessíveis aos investidores.

Caso a operação proposta seja aprovada pela Assembleia Geral Ordinária, os papéis em circulação no mercado passarão dos atuais 2 bilhões para 6 bilhões, mantendo-se o capital social em R$ 12 bilhões.

Além disso, a B3 também aprovou a recompra de até 27 milhões ações.

O prazo do programa será de 360 dias corridos, contados a partir de 5 de março de 2021.

Bradesco BBI, BTG Pactual, Goldman Sachs, Itaú BBA e JPMorgan, Merrill Lynch, Morgan Stanley, UBS e XP Investimentos atuarão como intermediários da operação.

Veja B3sa3 na Bolsa:

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