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Automobilística

Bafômetro acusou e você não bebeu? Veja como se defender

Compreenda sobre as instabilidades que o equipamento do bafômetro pode apresentar e como se proteger.

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Cair numa blitz nunca é legal, mas esse tipo de operação é extremamente necessária para coibir a prática de diversos crimes. Assim, dentre uma das exigências mais comuns dos agentes de segurança, está o conhecido teste do bafômetro.

Logo, através do uso de um pequeno aparelho, o condutor sopra nele e o sistema é capaz de medir a quantidade de álcool no seu organismo. Entretanto, mesmo que o indivíduo não tenha bebido, ainda assim o item pode acusar a presença de álcool, e isso não é incomum.

Por exemplo, apesar de você não ter ingerido bebida alcoólica, o seu carona pode ter passado álcool em gel nas mãos e isso já é o suficiente para interferir no resultado. Parece besteira, não é mesmo? Mas, infelizmente, a possibilidade é real.

O que fazer se isso acontecer?

Para começo de conversa, segundo a lei, todo motorista submetido ao bafômetro possui o direito de solicitar uma contraprova. E apesar do CTB (Código Brasileiro de Trânsito) não especificar isso com clareza, há uma resolução aplicada no Rio Grande do Sul que determina esse direito.

Desse modo, especialistas alegam que, por analogia, tal fato deveria estender-se a todos os estados presentes na União. Resumindo, esse pode ser o seu “curinga”, caso se encontre em uma situação de caráter semelhante algum dia.

Agora, a pergunta que não quer calar é: Por que esse tipo de coisa acontece? Bom, a resposta é bastante simples, existem alguns modelos do equipamento medidor que são mais sensíveis do que outros. Então, eles não precisam nem ser soprados para detectarem a presença de álcool no ambiente.

Por isso, durante a triagem inicial, os policiais geralmente pedem apenas para que a pessoa fale ou assopre perto do eletrônico, sem que seja preciso encostar a boca nele. Quando algo é acusado, então ocorre uma segunda testagem mais crucial para haver uma autuação.

Lembrando que ninguém pode ser obrigado a passar pelo bafômetro. Entretanto, a recusa acarretará consequências segundo o que diz na Lei Seca. O condutor irá receber uma multa e terá a CNH suspensa. Portanto, aqui vai uma dica de ouro: caso você passe por uma blitz, certifique-se de que o aparelho utilizado está com a validade em dia.

Se o item apresentar uma data difusa do que é estipulado, todos os encargos advindos da abordagem podem ser cancelados. Além disso, os agentes são obrigados a fazer tal verificação e informar este dado quando ele for solicitado.

Bruna Machado, responsável pelas publicações produzidas pela empresa Trezeme Digital. Na Trezeme Digital, entendemos a importância de uma comunicação eficaz. Sabemos que cada palavra importa e, por isso, nos esforçamos para oferecer conteúdo que seja relevante, envolvente e personalizado para atender às suas necessidades. Contato: bruna.trezeme@gmail.com

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