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Banco Mundial eleva, de 0,8% para 1,2%, previsão de PIB ‘brasilis’ para 2023
Projeção para a economia brasileira no ano que vem, porém, ‘encolheu’ de 2% para 1,4%
Inserido no quadro de ‘resiliência global’, a previsão do Produto Interno Bruto (PIB) do país para este ano subiu de 0,8% para 1,2%, conforme reavaliação constante do relatório ‘Perspectivas Econômicas Globais’, divulgado, nesta terça-feira (6), pelo Banco Mundial ou Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (Bird ).
A ‘má’ notícia do organismo multilateral é que a projeção para a economia brasileira em 2024 ‘encolheu’ de 2%, no relatório anterior, para 1,4%, agora. Para 2025, a estimativa é de um crescimento de 2,4%.
Com divulgação por duas vezes no ano, o relatório do Bird avalia que, mesmo considerando a melhoria das economias de alguns países latino-americanos, o crescimento econômico mundial deverá ser impulsionado pelas exportações, diante de um cenário de dificuldades decorrentes da ‘persistência’ das inflações ‘domésticas’ (de cada país), assim como pelo viés de alta dos juros (aplicada pelos BCs, a título de combater a elevação dos preços).
Desta forma, a expansão esperada para a economia mundial passou de 1,7% para 2% em 2023, percentual bem abaixo dos 3,1% registrados no ano anterior. “O crescimento ao longo do restante de 2023 deve desacelerar substancialmente, pois é pressionado pelos efeitos defasados e contínuos do aperto monetário e das condições de crédito mais restritivas”, observa o documento da instituição.
O recuo das estimativas igualmente atingiu 2024, cujo crescimento caiu de 2,7% para 2,4%, em razão do ‘maior peso’ exercido pelas altas taxas de juros internacionais. “Prevê-se que esses fatores [de 2023] continuem a afetar a atividade no próximo ano, deixando o crescimento global abaixo das projeções anteriores, mediante queda de investimentos comerciais e residenciais.”
Também em seu informe, ainda a respeito do aperto monetário global, o Banco Mundial admite que “os Estados Unidos e outras grandes economias têm apresentado ‘resiliência’, ao manterem o viés de crescimento. Nesse sentido, o organismo projeta crescimento de 1,1% para os EUA – o dobro da previsão de janeiro deste ano, de 0,5% – além de ter elevado a previsão para a economia da China, que agora passou de 4,3% para 5,6% (no mesmo comparativo), depois de ter crescido apenas 3% em 2022. De maneira geral, as reavaliações para a economia mundial pelo Banco Mundial dão a impressão de que o ‘fantasma’ da recessão global está temporariamente afastado.
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