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Banco Safra lança os fundos Safra Direct Carbono e Safra ASG Global

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O Banco Safra está anunciando o lançamento de dois novos fundos de investimento que vão ampliar ainda mais a oferta de investimentos conscientes da instituição: o Safra Direct Carbono e o Safra ASG Global. O Grupo J. Safra, há muitos anos, e de forma pioneira, estrutura produtos com preocupação ESG.

Fundo Safra Direct Carbono

O Fundo Safra Direct Carbono aloca seus recursos diretamente no mercado de futuros de crédito de carbono.

Anualmente, as empresas dos países que participam de acordos de redução de emissões de carbono, como o Sistema de Negociações da Europa (European Trading System-ETS) recebem licenças de emissão de acordo com o tamanho de sua produção.

Ao longo do ano essas empresas negociam entre si essas permissões, conforme as emissões efetivas de cada uma, para cumprir suas metas de redução de emissões, ou compensar excessos. A estratégia do fundo Direct Carbon visa este mercado, no qual as permissões, ou créditos, são negociadas entre as empresas.

Incialmente, o fundo investirá no mercado europeu. A Europa é o continente mais avançado nos aspectos de sustentabilidade empresarial e o que possui regras e penalidades mais severas no caso de descumprimento das metas pré-estabelecidas.

Mas, o fundo poderá vir a investir em outros mercados dependendo de como eles evoluírem, inclusive o mercado voluntário de carbono norte-americano.

Crédito de Carbono

Para entender um pouco mais desse cenário, é importante lembrar as medidas que muitos países têm tomado para reduzir as emissões de gases de efeito de estufa, por exemplo no setor industrial.

O objetivo de promover essa redução de emissões é conter o crescente aumento da temperatura global, cujas consequências vão desde o aumento na intensidade dos eventos meteorológicos, até a desertificação de extensas áreas e a extinção de espécies.

A partir da reunião Rio-92, várias ações foram tomadas, começando com o Protocolo de Kyoto (1997) e culminando com o Acordo de Paris, de 2015.

Nesse contexto, a Europa traçou uma trajetória de limites de emissões de GEE. Esses limites são acompanhados de permissões de emissão máxima que são distribuídas entre as empresas e países que participam do sistema europeu.

Cada permissão, ou allowance, equivale à autorização de emissão de 1 tonelada de gás carbônico e se constitui em um crédito de carbono.

A empresa que exceder o limite de emissão que lhe corresponda precisa recorrer ao mercado de crédito de carbono para não ser financeira e judicialmente penalizada. Essas negociações são organizadas em torno do EU Emissions Trading System (EU-ETS).

O mercado global de carbono movimentou US﹩ 272 bilhões ou 229 bilhões de euros e o EU-ETS representa 90% desse total, aproximadamente. Em 2020, esse mercado global teve crescimento de 20%.

Mercados

O fundo Safra Direct Carbono está investindo no mercado futuro dos créditos de carbono do ETS, os quais registraram valorização superior a 700% nos últimos seis anos (ver gráfico). Na medida em que a oferta desses créditos diminua nos próximos anos, a tendência de alta nos seus preços deve persistir.

O dinamismo no mercado de crédito de carbono e a diversidade de investidores é uma forma de estimular as grandes empresas a inovarem e lhes dá tempo para adotar novas tecnologias e processos de produção para ir diminuindo suas emissões de maneira segura e com menor custos para os consumidores e para a economia global.

O Safra está oferencendo duas versões do Fundo Direct Carbon, com ou sem variação cambial. No caso do fundo com variação cambial, o risco cambial será apenas do dólar americano, estando protegido contra variações do Euro em relação ao dólar, facilitando o entendimento da estratégia pelo investidor brasileiro.

Em ambos os casos os Fundos permitem ao investidor brasileiro ter exposição a um mercado que se tornará cada vez mais importante, especialmente com o foco dos governos nas questões climáticas no caminho para a Conferência do Clima em Glasgow no final de 2021.

Fundo Safra ASG Global

O Fundo ASG Global é um multimercado com exposicao ao câmbio que investe em fundos que buscam no mercado de ações local e internacional boas oportunidades de investimento em empresas que atendam aos critérios ASG – Ambiental, Social e Governança.

Composição da Carteira do Safra ASG Global:

  • 60% é composta pelo Fundo Safra Impacto ASG, que investe em ações de empresas brasileiras que se destacam pelas boas práticas de sustentabilidade. O objetivo é buscar retornos superiores ao Ibovespa.

Entre as companhias que se destacam nesse contexto podemos citar Suzano, que tem aproximadamente 900 mil hectares destinados a áreas de conservação e quase 13 mil famílias contempladas por projetos sociais, bem como Natura, responsável pela preservação de 1,8 milhão de hectares de floresta amazônica e que tem praticamente metade de seus cargos gerenciais liderados por mulheres.

  • 40% da carteira está ligada ao JSS Suitainable Equity Global:

O JSS Suitainable Equity Global é um fundo offshore criado em setembro de 2005 e gerido pela J. Safra Sarasin Asset Management, gestora com sede na Suíça e que pertence ao Grupo J.Safra. O JSS Suitainable Equity Gobal é um fundo de ações distribuído pelo Banco Safra no Brasil desde abril do ano passado. Atualmente, o JSS gere aproximadamente US﹩ 43 bilhões. A instituição é reconhecida há mais de 30 anos como a pioneira em investimentos sustentáveis, com metodologia proprietária consagrada, integrando todos os aspectos da sustentabilidade ao processo de investimentos.

A estratégia de gestão do fundo é buscar empresas ao redor do mundo que tenham crescimento de qualidade e que lucram com tendências sustentáveis. A seleção de ações ocorre através de um rigoroso processo interno de pesquisa, com foco em empresas com gestão reconhecida e modelos de negócios de qualidade.

Safra ASG Impacto

O fundo Safra Impacto ASG foi lançado no início deste ano e busca superar os retornos do Ibovespa, o principal índice de ações da Bolsa brasileira, a partir da formação de uma carteira composta apenas por empresas que atendam aos requisitos ASG.

Entre as companhias que se destacam nesse contexto podemos citar Suzano, que tem aproximadamente 900 mil hectares destinados a áreas de conservação e quase 13 mil famílias contempladas por projetos sociais, bem como Natura, responsável pela preservação de 1,8 milhão de hectares de floresta amazônica e que tem praticamente metade de seus cargos gerenciais liderados por mulheres.

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