Economia
Bancos dos EUA estudam demissões para corte de custos
Analistas prevêem intensificação nas reestruturações e demissões nos bancos para o segundo semestre de 2020 e em 2021.
Os chefes de bancos dos EUA, entre os quais estão o Morgan Stanley, o Bank of America, se comprometeram a não cortar nenhum emprego em 2020, no auge da pandemia de coronavírus há alguns meses.
Contudo, as as demissões retornaram para a mesa de discussões, informaram consultores, especialistas e analistas do setor. O motivo seria a expectativa de uma recessão prolongada e perdas com empréstimos que a acompanham.
Os agentes do setor projetam que a economia do país vai levar mais tempo para se recuperar, com o desemprego ainda alto em 2021 e taxas de juros próximas de zero no futuro próximo, em comparação com as projeções feitas em abril.
Outro ponto importante é que alguns gerentes notaram que precisam de menos funcionários para fazer a mesma quantidade de trabalho após a adoção do trabalho remoto.
Para o diretor de investimentos da Baskin Wealth Management, que investe no JPMorgan Chase e em outros grandes bancos canadenses, o movimento será geral. “Sem dúvida, as demissões afetarão todos os bancos”, disse Barry Schwartz.
Segundo ele, os cortes precisam ser feitos para reduzir custos por causa de problemas de crédito, bem como taxas de juros baixas e pressão regulatória para cortar dividendos.
De acordo com Alan Johnson, chefe da consultoria de compensação Johnson Associates, média de redução será de 5% a 10% das equipes dos bancos, especialmente nos setores de tecnologia, recursos humanos e finanças.
Só o JPMorgan Chase já reduziu cerca de 100 empregos julho, com base em comentários nas redes sociais. Ex-funcionários das divisões banco de varejo, banco comercial e banco de investimento disseram que foram dispensadas mas os representantes do banco se recusaram a comentar o assunto.
Já o Wells Fargo voltou a cortar empregos após estipular uma pausa de três meses em abril. As áreas de tecnologia e banco de varejo foram as mais afetadas, e a administração está planejando milhares de demissões para 2020 e 2021, continuam as fontes.
Dennis Baden, sócio da empresa Heidrick & Struggles, disse: “Não vimos muitas reestruturações ou demissões dos bancos (no início da pandemia). Estamos começando a ver agora”.
“As coisas vão piorar um pouco … e podemos ver uma intensificação nas reestruturações”, completou.

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