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Economia

Banque Cramer é investigado por procuradores suíços sobre ligação com a Lava Jato

Banco suíço teria permitido o cometimento do crime de lavagem de dinheiro.

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Procuradores federais da Suíça abriram uma investigação criminal sobre o Banque Cramer & Cie, com sede em Genebra, disseram eles nesta quinta-feira, como parte de um inquérito maior de corrupção que tem em seu centro a Petrobras e a Odebrecht.

“O (Escritório do Procurador-Geral) suspeita de uma falta de organização interna do banco que não lhe teria permitido evitar o cometimento do crime de lavagem de dinheiro”, confirmou a agência.

O Escritório do Procurador-Geral suíço disse que está com cerca de 40 processos criminais pendentes no caso Petrobras-Odebrecht, três dos quais têm instituições financeiras da Suíça no centro.

Procuradores afirmaram em 2019 ter começado uma investigação do banco privado J. Safra Sarasin como componente do inquérito mais abrangente.

Há cerca de dois anos, a agência reguladora financeira suíça Finma disse que o PKB Privatbank SA Lugano violou gravemente os regulamentos a respeito de lavagem de dinheiro em transações ligadas à Petrobras e à empreiteira Odebrecht.

A primeira condenação do país relacionada ao inquérito ocorreu em fevereiro, quando um tribunal suíço considerou um suíço-brasileiro cúmplice em pagamento de suborno e lavagem de dinheiro.

O Banque Cramer se recusou a comentar o assunto.

A operação Lava Jato teve início em 2014 e se tornou o maior escândalo de corrupção da história brasileira após a prisão de um doleiro, com acusações envolvendo principalmente contratos da Petrobras que resultaram na condenação de cerca de 200 executivos, autoridades e políticos.

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