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Economia

Biden continua transição enquanto Trump recua em estratégia de contestação jurídica

Donald Trump afirmou recentemente que deixará a Casa Branca se Biden for declarado vencedor formalmente pelo Colégio Eleitoral.

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O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, deve anunciar nesta segunda-feira seus indicados para vários dos principais cargos da equipe econômica, além de receber finalmente seu primeiro informe confidencial de inteligência, um movimento fundamental para assumir a responsabilidade da segurança nacional.

Mas mesmo que a transição de Biden para a Casa Branca pareça estar ganhando velocidade, o próximo governo foi prejudicado durante semanas pelo presidente em fim de mandato, Donald Trump, que se nega a assumir a derrota e segue alegando, sem provas, que a vitória de Biden nas urnas foi resultado de fraudes.

O anúncio deve incluir os membros do alto escalão da equipe econômica do Biden, que terá que lidar com os efeitos recessivos da pandemia de coronavírus sobre os trabalhadores e empresas do país.

Ao contrário de Trump, que escolheu uma maioria de homens brancos para altas posições, os primeiros nomes citados por Biden incluem uma grande diversidade, a exemplo de uma equipe de comunicação totalmente feminina anunciada na noite de domingo.

O democrata deve anunciar como sua secretária do Tesouro Janet Yellen, a primeira mulher a chefiar o Federal Reserve, e Adewale Adeyemo como a primeira negra a assumir a vice-secretaria do Tesouro.

Neera Tanden, executiva-chefe do Centro para o Progresso Americano, deve ser apontada como diretora do Escritório Orçamentário da Casa Branca, o que faria dela a primeira mulher não branca a comandar a agência, segundo informações da Reuters e de outros veículos da imprensa.

A vice-presidente eleita Kamala Harris deve receber nesta segunda-feira, ao lado de Biden, seu primeiro informe confidencial de inteligência diário, que o governo Trump vinha se negando a fornecer. O movimento é o primeiro passo para a transferência de responsabilidade das informações de inteligência mais delicadas a um novo governo.

Em entrevista à Fox News e em tuítes publicados no domingo, Trump seguiu fazendo alegações infundadas de fraude eleitoral. A rede social assinalou as publicações como questionáveis, mas o presidente republicano, que na quinta-feira disse que sairá da Casa Branca se Biden for declarado vencedor formalmente pelo Colégio Eleitoral no dia 14 de dezembro, pareceu reconsiderar seu plano de contestações legais, afirmando à emissora que não enxerga possibilidades de levar o caso à Suprema Corte.

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