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Bmg (BMGB4) compra 5% da Granito Instituição de Pagamento

Operação já estava prevista no Acordo de Acionistas.

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O Bmg (BMGB4) anunciou a aquisição de 5% do capital social da Granito Instituição de Pagamento, conforme comunicado encaminhado ao mercado.

De acordo com o documento, a possibilidade de realização desta operação já estava prevista no Acordo de Acionistas da Granito em caso de saída dos sócios minoritários da empresa.

Também traz que a conclusão da operação está sujeita à aprovação pelas autoridades regulatórias e, uma vez implementada, o Banco passará a deter 50% do capital social total e votante da Granito.

“Adicionalmente, está sendo proposto um aumento de capital na Granito, ainda pendente de aprovação pelo Conselho de Administração do Banco e pelos acionistas da Granito”, disse.

Bmg (BMGB4): Generali

Mais cedo, o Neofeed informou que em fevereiro o Bmg comprou a participação da italiana Generali na Bmg Seguros.

“Na ocasião, o banco soltou um fato relevante na CVM explicando que a compra de 100% visava fortalecer a seguradora do grupo. Agora, o banco está prestes a anunciar um novo sócio nesse braço”, disse o portal.

E acrescentou que executivos do banco estão negociando a entrada de um fundo de private equity no cap table da seguradora. Estima-se que o negócio gire ao redor de R$ 150 milhões. Com o dinheiro, a ideia é partir para aquisições no setor.

Também elencou que a receita da companhia é de cerca de R$ 500 milhões e a meta é alcançar R$ 700 milhões, em 2024, e R$ 1 bilhão em 2025. Depois disso, dizem pessoas a par do assunto, a companhia partiria para um IPO.

4TRI22

Vale lembrar que no quarto trimestre de 2022 o Bmg obteve lucro recorrente de R$ 73 milhões, alta de 36,2% ante o terceiro trimestre e de 50,9% na comparação com o quarto trimestre do ano anterior. Em 2022, o banco mineiro lucrou R$ 226 milhões, com queda de 16,6%.

Já a margem financeira líquida recorrente foi de R$ 1,068 bilhão no quarto trimestre, com expansão trimestral de 11,1% e anual de 18,5%. A carteira do banco chegou a R$ 23,857 bilhões, com crescimento de 4,1% e 49,4%, respectivamente.

Conforme o balanço, a inadimplência ficou em 4,9% no quarto trimestre, de 4,3% no terceiro e 4,8% no quarto trimestre de 2021. O custo do crédito, que inclui despesas líquidas com provisões para devedores duvidosos e despesas de comissões de agentes, atingiu R$ 556 milhões, com alta de 23,4% no trimestre e 39,9% em um ano.

Por fim, o banco terminou 2022 com 12,3 milhões de clientes, uma alta de 34,7%. Em contas digitais, são 8,2 milhões, com expansão de 30,0%.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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