Economia
Bolsa Família renova a esperança de 700 mil famílias que lutam contra a fome
Relançado na última quinta-feira, o Bolsa Família promete tirar mais 700 mil famílias do Mapa da Fome.
Na última quinta-feira (2) foi relançado oficialmente o programa Bolsa Família. Essa era uma promessa do novo governo desde a campanha eleitoral, e já no primeiro dia de gestão a iniciativa voltou a ser chamada por seu nome original.
Segundo o ministro do Desenvolvimento Social e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, algumas mudanças bem importantes irão acontecer a partir de agora. Uma delas é a adição de 700 mil famílias em situação de vulnerabilidade social na folha de pagamento do benefício.
A intenção é que pelo menos 55 milhões de pessoas, integrantes de mais de 20 milhões de famílias inscritas, sejam beneficiadas.
Ainda de acordo com o ministro, cada pessoa deverá receber, no mínimo, R$ 142 pelo Bolsa Família. Além disso, crianças menores de seis anos e jovens entre sete e 18 anos terão direito a um adicional especial. Serão pagos, respectivamente, R$ 150 e R$ 50 para cada integrante que se encaixa nessas faixas de idade.
As gestantes também contarão com um valor adicional de R$ 50. Todos esses extras serão adicionados à parcela de R$ 600, valor base pago pelo programa.
O governo prevê também situações em que os beneficiários possam melhorar sua renda familiar sem perder o benefício de forma imediata. Será possível prorrogar o recebimento por mais algum tempo, desde que a renda por pessoa não exceda meio salário mínimo mensal.
“As famílias que se desligarem voluntariamente do programa, ou perderem renda e precisarem voltar, terão prioridade no retorno”, disse Wellington.
O ministro também comentou sobre as fraudes encontradas, exemplificando que algumas pessoas com até nove salários mínimos de renda estavam recebendo o benefício. Segundo ele, o governo irá reforçar a eficiência do Cadastro Único e ampliar a fiscalização sobre o Bolsa Família.
“Vamos pactuar rede com MPF, CGU e TCU para fiscalizar Cadastro e Bolsa Família”, disse ele durante o evento de relançamento do programa. O ministro finalizou sua fala com um Pai Nosso, oração que, segundo ele, serve para firmar seu compromisso com o Brasil de tirar o país do Mapa da Fome.
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