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Economia

Bolsonaro não quer ideias em estudo se tornando públicas, diz Sachsida

Adolfo Sachsida afirmou que Jair Bolsonaro está alinhado com a agenda da equipe econômica, mas quer discrição nas discussões.

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O presidente Jair Bolsonaro é engajado com a agenda da equipe econômica, mas não quer que ideias em análise sejam tornadas públicas, afirmou nesta terça-feira o secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida.

Nesta manhã, o presidente comunicou governo não irá mais criar o programa Renda Brasil e seguirá somente com o Bolsa Família.

Até 2022 está proibido falar sobre o Renda Brasil, disse Bolsonaro em um vídeo publicado em suas redes sociais.

“Vamos continuar com o Bolsa Família e ponto final”.

A princípio, a equipe econômica estudou uma focalização de programas sociais e, em seguida, uma eventual mudança em regras de benefícios para engordar as verbas do Bolsa Família, mudando seu nome para que se tornasse uma marca da gestão Bolsonaro.

A desindexação das aposentadorias do salário mínimo foi uma das medidas em estudo apontadas em entrevista pelo secretário especial de Fazenda, Valdery Rodrigues.

“O presidente é um parceiro na agenda de reformas pró-mercado. Nós fomos eleitos com essa pauta, você olha o grande apoio que o ministro Paulo Guedes tem nessa pauta e nós estamos avançando”, afirmou Sachsida.

“O que me parece que o presidente Bolsonaro coloca corretamente é que as discussões não podem ser públicas. Você não pode ficar lançando ideias publicamente, acho que foi isso que ele deixou claro”, acrescentou.

Sachsida também falou sobre a inflação, afirmando que questão é localizada e transitória, e que a elevação nos preços dos produtos “não é processo inflacionário, se assemelha muito mais a mudança de preços relativos”.

Citando os preços das canes no passo, ele disse ainda que o preço dos alimentos subiu, mas que irá voltar ao normal.

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