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Política

Bolsonaro será investigado por vazamento de inquérito sigiloso da PF

Em live semanal, presidente reage a abertura de inquérito pelo STF

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) virou alvo, mais uma vez, de investigação no que se diz a respeito do inquérito das fake news. O ministro do STF Alexandre de Moraes aceitou a notícia-crime do TSE contra o presidente pela divulgação de dados sigilosos de um inquérito da Polícia Federal.

Nesta noite de quinta-feira, 12, em sua live semanal, Bolsonaro disse que as informações interessam “para todos nós”, e apagá-las não surtiria efeito.

“O que nós queremos é agilidade, rapidez. Com todas essas informações que estão na minha página na internet, e Vossa Excelência Alexandre de Moraes mandou retirar agora… O pessoal já copiou, todo mundo já copiou. Eu tenho cópias aqui. Segredo de Justiça? O que estavam fazendo, não deixando esse inquérito ir para frente, é um crime contra a democracia”, afirmou Bolsonaro.

O ministro Moraes também atendeu ao pedido do TSE para investigar o deputado federal Filipe Barros (PSL-PR) e o delegado da PF Vitor Neves Feitosa, que era o responsável pelo inquérito que foi divulgado por Bolsonaro nas redes sociais.

A determinação é que ambos sejam ouvidos em no máximo dez dias. Moraes também enviou um ofício para que os posts contendo as informações sigilosas sejam excluídos das redes sociais.

Moraes ainda determinou que o delegado seja afastado e pediu ao diretor-geral da Polícia Federal para que abra um procedimento disciplinar para apurar os fatos.

A Procuradoria-Geral da República terá cinco dias para se manifestar. A delegada Denisse Dias Rosa será a responsável pelo novo inquérito contra Bolsonaro, determinou Moraes.

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