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Tecnologia

Brasil agora tem produção nacional de ‘drones de guerra’

O início da fabricação desse tipo de arma foi anunciado pela empresa Taurus, gerando debate sobre segurança e regulamentação.

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A empresa brasileira Taurus, conhecida pela fabricação de armamentos, deu um passo significativo ao desenvolver drones armados, projetados especificamente para uso por forças policiais e militares.

A novidade, que pode transformar a atuação em operações de segurança, foi apresentada durante a LAAD Defence & Security 2025, evento realizado no Rio de Janeiro.

Denominado Taurus TAS, o drone possui um fuzil T4 integrado e utiliza inteligência artificial para identificação de alvos. Fabricado em São Leopoldo, Rio Grande do Sul, o modelo foi descrito como pioneiro pela empresa, que vislumbra possíveis exportações, embora restritas a organismos de segurança.

No entanto, a introdução dessa tecnologia gera discussões acerca de sua regulamentação. As regras para drones armados ainda estão em fase de definição no Brasil, com a Taurus em diálogo com o DECEA e a ANAC para estabelecer normas apropriadas.

Drone equipado com armas – Imagem: Wikimedia Commons/reprodução

Capacidades e funcionalidades dos drones armados

Os drones desenvolvidos pela Taurus podem ser equipados com armamentos variados, como submetralhadoras e metralhadoras.

Eles possuem ainda uma câmera 4K estabilizada, sensor de distância, laser pointer, rádio controle e mecanismos de movimentação, todas essas funcionalidades têm o objetivo de proporcionar segurança durante as operações.

Preocupações com a regulamentação e uso adequado

De acordo com informações já citadas, ainda há indefinições sobre a regulamentação específica para drones armados no Brasil.

Especialistas em segurança pública, como Eduardo Pazinato e Carolina Ricardo, citados em matéria do site Mundo Conectado, mostram-se cautelosos quanto ao uso desses equipamentos em ambientes urbanos, destacando os riscos associados à segurança pública cotidiana.

Desafios e riscos associados

Alguns críticos apontam que as preocupações com os “drones de guerra” giram principalmente em torno da possibilidade de erros de alvo e riscos de uso indevido.

Pazinato adverte sobre a complexidade de introduzir a tecnologia no contexto urbano brasileiro, enquanto Carolina Ricardo enfatiza que o uso deve ser restrito a cenários de guerra, considerando os potenciais riscos aos civis.

A Taurus, por outro lado, vê o drone TAS como um avanço estratégico e compromete-se a continuar investindo em inovação em prol das forças de segurança, tanto internas quanto externas, apesar das controvérsias e dos desafios regulatórios.

Formado em História e em Tecnologia de Recursos Humanos. Apaixonado pela escrita, hoje vive o sonho de atuar profissionalmente como Redator de Conteúdo para Web, escrevendo artigos, em diversos nichos e formatos diferentes.

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