Brasil atinge recorde de áreas de exploração de óleo e gás

O número de blocos de petróleo e gás natural em fase de exploração no Brasil atingiu 426, um recorde histórico desde a criação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em 1998. A ANP divulgou esse dado dia 5, informando que 282 dos blocos são terrestres e 144 são marítimos.

A fase de exploração é a etapa na qual as empresas realizam estudos e atividades para identificar a viabilidade comercial de petróleo e gás nas áreas adquiridas. Após essa fase, as empresas decidem se avançam para a produção ou devolvem os blocos à ANP.

O aumento no número de blocos foi impulsionado pela assinatura de contratos do 4º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão, com 177 novos contratos firmados até agosto de 2024. Esse incremento resultou em um aumento de 70% no número de blocos em exploração desde maio de 2024, elevando a previsão de investimentos para a fase de exploração para R$ 18,3 bilhões até 2027.

A ANP destacou a relevância da continuidade das ofertas no regime de concessão e o impacto das atividades reguladas na economia brasileira, além dos desafios de fiscalização e acompanhamento das operações em curso.

Óleo e Gás

No Brasil, o setor de exploração de petróleo é dominado pela Petrobras, que é a principal empresa responsável pela extração e produção de petróleo no país. Além da Petrobras, outras empresas também atuam no setor, incluindo multinacionais como a Shell, a ExxonMobil, a Chevron e a TotalEnergies, que têm participação em diversos blocos de exploração e produção. Há também empresas independentes e de médio porte, como a Equinor (anteriormente conhecida como Statoil) e a Petrogal Brasil, que contribuem para o desenvolvimento das reservas de petróleo no país. A exploração e produção são realizadas em diversas bacias petrolíferas, incluindo a Bacia de Campos e a Bacia de Santos, que são importantes para a indústria petrolífera brasileira.