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Economia

Brasileiros optam por comprar celulares seminovos com 5G

Cresce o número de pessoas que buscam por aparelhos usados. Saiba o porquê.

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Não é novidade pra ninguém que a tecnologia está se desenvolvendo em uma escala exponencial, avançando demasiadamente rápido em diversos processos. E em vista desse grande salto tecnológico, a quarta geração de conexão está ficando ultrapassada com a implementação do 5G em diversos lugares do mundo todo, inclusive no território brasileiro.

Essa implementação da tecnologia 5G, consequentemente, impulsionou o mercado de celulares. No entanto, é importante destacar que não estamos falando de celulares novos, e sim de celulares usados.

Esse espaço que os aparelhos usados ganharam em 2022 se deve por dois motivos: o primeiro está atrelado justamente à implementação do 5G, tendo em vista que as pessoas querem ter celulares compatíveis com essa tecnologia.

A segunda está ligada à crise econômica que a população vem passando, já que o poder de compra de uma parte significativa da sociedade está comprometido pelas intempéries que o Brasil vem vivendo nos últimos quatro anos, no mínimo.

No Brasil, em 2021, o preço médio de um telefone beirava R$2 mil, e não estamos falando de um telefone da última geração não. Conforme apontam os dados da consultoria IDC, a alta dos preços no ano passado já ultrapassava 19,5% em relação aos valores praticados em 2020.

De acordo com um povoamento que foi feito pela própria OLX, mais de 40 mil anúncios de celulares usados foram feitos na plataforma, sendo que a metade desses aparelhos seminovos possuem conexão 5G. Por conseguinte, de acordo com a gerente-geral da OLX, Regina Botter, geralmente os preços desses itens chegam a 38% a menos do valor de um celular novo comprado na loja.

“Um item pode ter três ou quatro vidas úteis. Em média, nossos consumidores têm R$ 4 mil em produtos que não utilizam mais e que podem ser comercializados. Isso viabiliza tanto a compra de itens por preços menores para quem precisa quanto uma renda extra para quem tem algo a vender”, afirma Regina.

Geógrafo e pseudo escritor (ou contrário), tenho 23 anos, gaúcho, amante da sétima arte e tudo que envolva a comunicação

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